O plano de assinatura para carros já teve seu auge nos EUA, mas veio caindo nos últimos anos, especialmente após a pandemia, e muitas marcas até cancelaram seus programas.
Todavia, um recente estudo apontou que mais da metade dos americanos agora quer planos de assinatura no lugar da compra efetiva do automóvel.
O motivo é a incerteza quanto à garantia de renda futura e isso imediatamente é um reflexo da atual situação econômica dos EUA.
Na pesquisa, 46% dos entrevistados estão “propensos” à assinatura para um contrato de aluguel longo de um carro, todavia, 10% dos consultados apontaram que preferem seguro e manutenção incluídos nas mensalidades.
Normalmente, estes dois já estão atrelados aos contratos de assinatura e isso faz com que o saldo chegue a 56% dos ouvidos pela pesquisa da empresa Extreme Terrain.
Agora, o detalhe que mais chama a atenção nessa pesquisa é a condição do mercado para as escolhas dos consumidores, já que a questão é “se os preços dos carros subirem”.
Isso é uma previsão sombria de alguns setores da economia se a política atual de tarifas dos EUA continuar a se acentuar nos próximos meses ou anos.
Os preços dos carros já estão em ascensão no mercado americano há algum tempo e hoje são poucas as opções abaixo de US$ 20 mil, por exemplo.
Novos carros que chegam com previsões de preços mais competitivos, quando efetivamente desembarcam nas lojas, já estão mais caros.
Como o mercado americano é consolidado, ele precisa girar sua frota de carros novos de qualquer forma e a assinatura surge como uma saída aos preços mais altos, já que os consumidores poderão devolver seus veículos em prazos de 24 a 36 meses sem ônus.
Se a situação apertar, alguns podem ir para os carros usados, sendo o destino que a maioria dos compradores não quer alcançar.
A pesquisa apontou que a falta de compromisso financeiro é um atrativo para 75% e 50% prefeririam que o contrato fosse encerrado a qualquer momento, bem como 58% trocariam de carro por um de assinatura se a oferta for interessante.
[Fonte: Autoblog]
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