
Cinco anos após a estreia do conceito Precept, a Polestar finalmente apresentou a versão definitiva de seu sedã topo de linha: o Polestar 5.
O modelo fez sua estreia no Salão de Munique e chega como um rival direto do Porsche Taycan, com potência brutal, tecnologia de ponta e um design que parece saído do futuro — sem exagero.
O novo Polestar 5 foi desenvolvido no Reino Unido e é construído sobre a inédita plataforma PPA (Polestar Performance Architecture), feita com alumínio de alta resistência.

A marca garante que a rigidez torcional supera a de muitos supercarros. A estrutura inclui 13% de alumínio reciclado e 83% proveniente de fundições movidas por energia renovável, reduzindo significativamente a pegada de carbono do modelo.
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O modelo conta com bateria de 112 kWh (106 kWh úteis), arquitetura elétrica de 800V e capacidade de carregamento rápido de até 350 kW, levando de 10% a 80% em apenas 22 minutos.
Serão duas versões disponíveis no lançamento: Dual Motor, com 748 cv e 0 a 100 km/h em 3,8 segundos, e Performance, que entrega impressionantes 884 cv e 1.01 kgfm de torque, acelerando de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos.

Mesmo com todo esse desempenho, a autonomia não foi esquecida. O modelo Dual Motor promete até 416 milhas (cerca de 670 km) no ciclo WLTP, enquanto o Performance entrega 351 milhas.
As estimativas para os EUA ficam entre 375 km e 480 km, dependendo da versão.
No visual, o Polestar 5 mantém a elegância e ousadia do conceito Precept. A carroceria de 1,42 m de altura lembra a de um Porsche Panamera, mas com linhas ainda mais limpas e proporções perfeitas.

Um dos destaques é a ausência do vidro traseiro: no lugar, uma câmera de alta definição projeta a visão traseira em uma tela. Isso permitiu à Polestar criar um teto panorâmico gigantesco, com mais de 1,80 m de comprimento.
Por dentro, o 5 adota um layout sofisticado com central multimídia de 14,5″ e painel digital de 9″, ambos com sistema Android Automotive integrado.
Os bancos dianteiros foram desenvolvidos em parceria com a Recaro, e o banco traseiro tem design semelhante, com opção de transformar o apoio de braço em um quinto assento.

E claro, o modelo traz foco total em sustentabilidade: plásticos reciclados, materiais bio-baseados como o ampliTex™, tapetes feitos de redes de pesca reaproveitadas e couro tratado sem cromo, oriundo da indústria alimentícia.
O sistema de som pode ser o Bowers & Wilkins com 21 alto-falantes e 1.680 watts de potência, com tecnologia de cancelamento ativo de ruído.
O Polestar 5 ainda não tem preço oficial para os EUA, mas tudo indica que ele partirá dos US$ 150 mil, posicionando-se como uma opção de luxo extremo, performance elétrica e design escandinavo refinado.

Uma versão mais acessível com tração traseira está nos planos, mas virá depois.
Apesar das dificuldades recentes da marca, especialmente na China, o 5 não pretende ser um best-seller. Ele é, antes de tudo, um carro de imagem, um símbolo do que a Polestar é capaz de entregar em termos de engenharia, design e responsabilidade ambiental.
E, ao que tudo indica, está mais do que à altura desse desafio.

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