Um membro do fórum Cybertruck Owners Club, sob o apelido “cybertooth,” relatou um problema inesperado ao usar ímãs flexíveis na carroceria de seu Tesla Cybertruck.
Após um mês com os ímãs presos, ele removeu-os para lavar o veículo e encontrou ferrugem, corrosão e até marcas de pitting (pequenas crateras) na superfície de aço inoxidável.
As imagens compartilhadas pelo usuário evidenciam os danos causados na área onde os ímãs estavam fixados.
Outros proprietários no fórum também confirmaram o mesmo problema, levantando preocupações sobre a durabilidade do material utilizado na carroceria do Cybertruck.
O Que Pode Estar Causando a Corrosão?
Embora o aço inoxidável seja conhecido por sua resistência à ferrugem, o problema parece estar relacionado aos materiais usados nos ímãs flexíveis.
Esses ímãs geralmente contêm óxido de ferro, que pode reagir com o aço inoxidável em ambientes úmidos, especialmente se houver água acumulada entre a superfície e o ímã.
Esse tipo de reação química pode acelerar a corrosão, mesmo em materiais projetados para resistir a ela.
No caso do Cybertruck, a escolha do aço inoxidável para a carroceria não eliminou completamente a possibilidade de ferrugem quando exposto a essas condições.
Problemas de Design e Comparações com o DeLorean
Ferrugem e corrosão não são as únicas questões enfrentadas pelo Cybertruck.
Desde o seu lançamento, o veículo tem sido alvo de críticas por problemas de design e funcionalidade. O aço inoxidável, apesar de robusto, é difícil de trabalhar, o que pode comprometer detalhes como acabamentos e vedação contra umidade.
É curioso notar que o DMC DeLorean, outro carro icônico com carroceria de aço inoxidável lançado há mais de 40 anos, não apresentou os mesmos problemas de corrosão reportados no Cybertruck.
Isso levanta questões sobre a escolha dos materiais e processos de fabricação da Tesla.
Outros Desafios do Cybertruck
Além da ferrugem, o Cybertruck enfrenta uma série de desafios que abalaram sua reputação. Entre eles estão:
– Recalls frequentes: Desde as primeiras entregas, o veículo acumulou diversas campanhas de correção.
– Fragilidade em lavagens automáticas: O design angular e o material da carroceria dificultam a resistência em situações cotidianas, como uma simples lavagem.
– Desempenho off-road: Vídeos nas redes sociais mostram caminhonetes Ford e Chevrolet “resgatando” Cybertrucks atolados, um golpe na imagem de “indestrutível” promovida pela Tesla.
– Risco físico: Os ângulos afiados da carroceria já causaram relatos de cortes e arranhões nos usuários.
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