O que deu no VW Taos? SUV médio feito na Argentina está entre os 20 automóveis mais vendidos em março

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O Volkswagen Taos surpreende em março ao figurar no Top 20 dos modelos mais vendidos do Brasil, segundo dados da Fenabrave, com 2.013 unidades vendidas até o dia 27.

Um feito impressionante para um SUV médio que já tem seu futuro incerto, com a produção programada para ser encerrada na Argentina entre agosto e setembro de 2025.

Mesmo com os dias contados, o Taos vem se mantendo competitivo no segmento, impulsionado por ajustes agressivos de preços e boas condições de compra.

A estratégia da Volkswagen parece ter funcionado, garantindo ao modelo um desempenho expressivo no mercado e mostrando que ainda há demanda por ele.

O que chama atenção é que, enquanto a marca já prepara substitutos para sua linha de SUVs, o Taos segue conquistando consumidores.

O sucesso recente levanta a questão: será que a Volkswagen pode reconsiderar seu destino e manter o modelo em linha por mais tempo? Ou essa alta nas vendas é somente um reflexo das condições especiais antes da despedida definitiva?

Independentemente do que acontecer, a presença do Taos entre os 20 carros mais vendidos do Brasil em março de 2025 prova que ele ainda tem apelo.

Para manter o ritmo, a marca adotou uma estratégia agressiva de preços no início de 2024, reduzindo os valores da linha Taos.

A versão Comfortline ficou mais acessível, enquanto a topo de linha Highline também teve um corte significativo. O objetivo é claro: manter o modelo atraente diante da concorrência cada vez mais forte.

O Volkswagen Taos teve um ano sólido em 2024, garantindo um bom volume de vendas no Brasil e se mantendo competitivo no segmento de SUVs médios.

Com 15.635 unidades vendidas até novembro, superou rivais importantes e mostrou que ainda tem força no mercado.

Ainda há expectativas para 2025, com rumores sobre uma possível atualização mecânica, mas não deve abandonar o motor 1.4 TSI para dar lugar ao novo 1.5 EVO2, mais eficiente e com tecnologia de desativação de cilindros. Após o fim na Argentina, virá do México.


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X