Percevejos: Funcionários da fábrica da Tesla em Nova York não aguentam mais

tesla gigafactory 2
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Até um tempo atrás, eram aranhas que estavam criando problemas para automóveis, mas no caso da Tesla, mais notadamente a Gigafactory de Nova Iorque, são os percevejos que estão dando dor de cabeça para a montadora.

Uma infestação de percevejos obrigou a empresa a tomar medidas sanitárias para conter os insetos, porém, as ações da montadora nos faz lembrar dos defumadores contra piolhos em fábricas do início do século XX.

Bem, eles não chegaram a soprar pó químico sob saias ou dentro de calças, mas a equipe de dedetização, usou produtos tão fortes para exterminar os percevejos, que os funcionários da Tesla também foram afetados pelo veneno.

Segundo a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA), várias denúncias foram feitas no órgão por parte de empregados da Tesla de Nova Iorque, cuja fábrica fica em Buffalo, produzindo lá equipamentos como os carregadores Supercharger, as estações Solar Roof e o polêmico software Auto Pilot.

Um analista de dados da Tesla, sob anonimato, disse: “Isso me faz sentir como se eles estivessem tratando as pessoas em geral como não humanas”.

Bem, mesmo sem a presença do Optimus em quantidade para a Tesla ignorar os efeitos dos produtos químicos usados sobre seus empregos, alguns temem ter que se comportar como um robô diante da situação.

Outro funcionário comentou: “Estou principalmente preocupado em responsabilizá-los pela falta de uma resposta rápida”.

Várias fotos e vídeos (tente olhar sem se coçar) de percevejos mortos ou ainda sobreviventes da dedetização estão sendo postadas por empregados da fábrica que, ao ser questionada pela OSHA, tinha respostas evasivas.

A OSHA disse: “Sempre que fazíamos perguntas, [a administração] dizia que estava investigando, mas depois, [eles] nunca nos respondiam”.

Parece o serviço de atendimento ao cliente da Tesla e isso não surpreende, uma vez que a imagem interna da companhia não é das melhores.

Depoimentos falam de pó branco sobre assentos, além de forte cheiro de produto químico e efeitos como olhos inchados e ardência, além de dificuldade respiratória.

Para piorar, a OSHA não pode ir mais a fundo na investigação por não ter um padrão regulatório para percevejos, mas continuará a investigar o uso de produtos químicos. Menos mal…

 

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X