Um novo levantamento feito no Reino Unido revelou algo curioso – e um tanto quanto nojento – sobre um item que a maioria de nós carrega todos os dias no bolso ou na bolsa: a chave do carro.
Segundo o estudo, esse objeto comum acumula uma quantidade de bactérias quase quatro vezes maior do que a encontrada, em média, na tela de um celular.
A pesquisa, conduzida por uma seguradora local, não tem o rigor científico de uma publicação médica, mas levanta um ponto interessante.
A análise foi feita com o apoio do microbiologista Dr. Joe Latimer, que coletou chaves de diferentes pessoas com hábitos variados de limpeza.
Embora o número exato de chaves não tenha sido divulgado, os resultados chamam atenção.
Em laboratório, as chaves foram analisadas após coleta de amostras com hastes de algodão. Essas amostras foram cultivadas em placas de petri, e os resultados mostraram que, em média, cada chave gerou 241 colônias de bactérias.
Para comparação, as telas de celulares apresentaram 66 colônias e teclados de computador, 68. Ou seja, a chave do carro pode ser um verdadeiro viveiro de microrganismos – mais até do que se imagina.
Embora a maioria das bactérias encontradas não represente perigo à saúde, como a Staphylococcus epidermidis, foi detectada uma presença preocupante: cerca de 15% das colônias em uma das amostras tinham origem intestinal.
Apesar de não ser uma ameaça direta, esse tipo de bactéria pode causar doenças em determinadas condições.
A pesquisa também avaliou os hábitos de limpeza de motoristas britânicos. Cerca de um terço dos entrevistados admitiu nunca ter higienizado a chave do carro.
Entre os proprietários de algumas marcas, os números são ainda mais altos: 49% dos donos de veículos da Skoda e Volkswagen disseram que nunca limpam suas chaves. No caso dos motoristas da Nissan, o número sobe para 51%.
Por outro lado, alguns demonstram mais cuidado com a higiene. Donos de carros da BMW lideram nesse quesito: 57% deles dizem limpar a chave ao menos uma vez por semana.
Em seguida vêm os proprietários de modelos da Mercedes-Benz (55%) e Land Rover (46%).
Curiosamente, quase 20% dos homens ouvidos afirmaram que higienizam a chave todos os dias – embora, como toda pesquisa baseada em auto-relato, haja margem para exageros.
O recado final é simples e prático: limpe a sua chave com mais frequência.
Um pouco de água e sabão já faz grande diferença para reduzir a quantidade de germes que você carrega no bolso sem perceber.
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