O dia 9 de julho, que também é feriado da Revolução Constitucionalista em São Paulo, será impactado por mais uma “bomba” no bolso dos consumidores, com o aumento do preço do litro da gasolina e, de quebra, do gás de cozinha.
Anunciado nesta segunda (8) pela Petrobrás, o reajuste da gasolina detonará nas contas dos consumidores um aumento de R$ 0,20 por litro, mas nos valores cobrados pela petrolífera nas refinarias.
O reajuste é de 7,11% no derivado de petróleo, que ainda tem 27,5% de sua composição em álcool anidro, de modo a reduzir o custo do combustível e ainda ajudar a reduzir as emissões de poluentes.
Em outubro de 2023, a gasolina teve seu último reajuste com alta de R$ 0,12 por litro nas refinarias, chegando assim a R$ 2,81 por litro no momento de sere transferido para os caminhões-tanques das distribuidoras de combustíveis. Agora, sai por R$ 3,01.
Deve-se lembrar que a Petrobrás, em maio de 2023, por decisão do governo federal, abandonou a prática de paridade internacional (PPI), que nivela os preços de acordo com a cotação internacional do petróleo.
Assim, na prática, o preço da gasolina passou a estar fixado como anteriormente, quando atuava sem reflexo da flutuação internacional da commodity. Já o diesel não teve seu preço alterado nas refinarias e por isso, qualquer aumento abusivo de preço na bomba, deve ser denunciado.
Além da gasolina, o gás de cozinha, o conhecido GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) também aumentou, com o botijão de 13 kg, cuja alta será de R$ 3,10, passando assim a custar nas refinarias, R$ 34,70.
Como se sabe, nas distribuidoras, o mesmo botijão chegava a ser vendido por R$ 120,00 ou mais. Agora com o reajuste, o consumidor deve pesquisar para não ter prejuízo com aumentos abusivos.
Já o etanol permanece como está, sendo alternativa viável economicamente apenas em alguns estados, com o número deles variando a cada semana.
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