A JAC Motors entregou no dia de hoje, 11 de agosto, 38 unidades do seu sedã elétrico E-J7 para a prefeitura de São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Os carros elétricos serão usados através de locação, o que evita que a cidade tenha que gastar cerca de 9,5 milhões de reais com uma compra.
Dos 38 carros, 30 serão usados pela Guarda Civil Municipal, e as outras 8 ficarão com a Polícia Militar. Segundo comunicado da JAC, com essa aquisição, a cidade passa a ser uma das primeiras no mundo a ter frota 100% elétrica no patrulhamento urbano.
A prefeitura da cidade analisou bem o assunto antes de assinar o contrato com a JAC Motors. E a conclusão foi de que a cidade paulista economizará cerca de R$ 850.000 por ano, pois além dos carros serem mais econômicos para se “abastecer”, com energia elétrica, sua manutenção também tem custo inferior, se comparado com carros movidos a gasolina.
A cidade acaba também ganhando pontos em sua imagem ambiental, e usa veículos que ficam menos tempo parados fazendo manutenção.
Uma outra vantagem é que os 38 carros irão reduzir em cerca de 1.200 toneladas anuais de CO2 despejados na atmosfera da cidade de São José dos Campos.
O prefeito de São José, Anderson Farias, comentou que os resultados obtidos com o uso de veículos elétricos desde 2018 são importantes, e estão em linha com uma cidade inteligente.
Só que um detalhe sempre fica de lado ao se comentar sobre as vantagens e desvantagens de um carro elétrico sendo colocado no lugar de um outro a combustão: o tempo em que cada um deles precisará ficar parado para que as baterias sejam recarregadas.
Carros tradicionais de polícia necessitam apenas de encher o tanque para poder continuar rodando, quase que sem parar.
O JAC E-J7 tem 193 cavalos de potência, 34 kgfm de torque e cerca de 402 quilômetros de autonomia, de acordo com a norma NEDC.
A marca chinesa informa um valor aproximado de R$ 30 para recarga completa, contra R$ 220 de gasolina para um carro equivalente, que fizesse em torno de 10 km/l.
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