Porsche Taycan Turbo pode ganhar turbo e ter um ronco de verdade; alemã considera motores a gasolina em seus elétricos

O som lembra mais o de uma nave espacial que um V8 a gasolina rugindo e, para quem já esteve atrás do volante de um Porsche elétrico, a sensação não é a de estar provando o bife do Cypher, afinal, a marca alemã felizmente não tenta recriar a velha ordem.

Todavia, a Porsche cogita trazer a velha ordem ao futuro, fazendo com que um Taycan Turbo tenha realmente um turbocompressor e um ronco de verdade, produzido por um propulsor a gasolina em seu interior.

Quando a Porsche se arriscou no mundo do carro elétrico com o Taycan, o temor de uma rejeição passou no momento em que as reservas para o sedã elétrico aceleraram, tornando o modelo e seus derivados altamente atraentes, eclipsando até o Panamera, por exemplo.

A onda elétrica contagiou a Porsche que seguiu seu curso com o Novo Macan, unicamente elétrico, seguindo assim a linha 718 com Boxster e Cayman 100% elétricos. Mas, o próximo Cayenne já estava dando sinais de que a areia da praia chegou…

O que sabemos é que o próximo Cayenne terá tudo, gasolina, diesel, híbrido e elétrico, de modo a fazer a transição segura para uma eletrificação plena.

Ainda assim, a Porsche notou algo diferente em sua abordagem eletrificada. Os clientes estão buscando mais as variantes a gasolina de modelos que possuem versões híbridas plug-in.

O baixo interesse pelo PHEV foi exposto pela Porsche aos investidores na última conferência, que tratou do terceiro trimestre de vendas. Diante dessa mudança de perfil, onde os clientes buscam o purismo, a marca cogita produzir versões a combustão de seus elétricos no futuro.

Isso significa que o Novo Macan pode ganhar uma variante com motor EA888 como na anterior e, pelo visto, com hibridização leve, apenas para cumprir as regras básicas da União Europeia ou não.

Nesse caso, estamos falando de não oferecer isso na Europa se for inviável financeiramente, mas a Porsche não disse quais regiões os clientes buscam mais a gasolina. Fazer ambos significará uma nova arquitetura unificada que pode ter apoio da Audi.