
O Mercedes-AMG C63 S E Performance é, sem dúvida, uma maravilha da engenharia moderna.
Seu motor 2.0 turbo de quatro cilindros sozinho já entrega 451 cv e 61,1 kgfm de torque. Combinado com os motores elétricos, o conjunto alcança incríveis 671 cv e 102,4 kgfm, distribuídos pelas quatro rodas.
Mas há um problema: apesar de todo esse desempenho, o modelo não conquistou o coração dos fãs da marca — especialmente os que sentem falta do tradicional V8 da AMG.
Sentindo o descontentamento do público, a preparadora alemã Vuk Manufaktur resolveu agir. E o resultado é o EVO X, um projeto que devolve ao C63 moderno aquilo que muitos dizem que ele perdeu: alma.

A receita é simples, porém ousada. No lugar do sistema híbrido, entra um V8 biturbo de 4.0 litros da própria AMG. O resultado é uma potência estimada de ao menos 612 cv e um ronco que não precisa de engenharia eletrônica para emocionar.
Além do motor, o visual é uma homenagem explícita à lendária Mercedes-Benz 190E Evolution II, ícone dos anos 90 no mundo das corridas de turismo.
O EVO X adota para-lamas largos em forma de gota, rodas de seis raios, spoiler traseiro “caixa” e um conjunto estético que mescla nostalgia com toques modernos.

A unidade divulgada pela Vuk ainda recebeu uma pintura inspirada nas cores da equipe Mercedes Petronas da F1, com prata e detalhes em verde água.
Curiosamente, a combinação entre estilo retrô e motor V8 é o oposto do que foi o Evo II original, que usava um quatro-cilindros aspirado de 2,5 litros com 232 cv.
Ou seja, o novo C63 híbrido tem a mesma configuração base de cilindros — mas sem a alma mecânica e visceral do antigo. No EVO X, o motor V8 biturbo, além do emblema na tampa traseira, vem acompanhado de badges 4Matic, indicando que a tração integral foi preservada.

A Vuk Manufaktur anunciou que vai produzir apenas 63 unidades do EVO X, em uma referência direta ao nome C63.
Ainda não há informações de preço ou prazos, mas é quase certo que o projeto será exclusivo e com alto grau de personalização — ou seja, só para quem tem bolso fundo e muita paciência.
Enquanto isso, os fãs da velha escola seguem com um sentimento dividido: admiração pela ousadia da Vuk e frustração pela decisão da Mercedes de abandonar o V8 em um de seus modelos mais icônicos.

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