Processo contra Chevrolet Cruze Diesel é reaberto nos EUA; sedã abastecido com óleo combustível foi o primeiro desde o Chevette 1986

Aparentemente morto, um processo de proprietários do Chevrolet Cruze Diesel foi reaberto nos EUA e novamente vira pauta jurídica, evocando a época do Dieselgate, onde a Volkswagen foi a grande condenada pela emissão excessiva de NOx.

Quando a Volkswagen foi indiciada no processo chamado pejorativamente de Dieselgate, outros fabricantes também foram apontados como responsáveis por adulterações nas emissões de NOx, incluindo a General Motors, nesse caso por clientes do Cruze Diesel.

Isso aconteceu em 2016 e, na investigação, não se provaram as alegações de que o Cruze Diesel emitia mais NOx do que deveria e que os consumidores perderiam dinheiro com o reparo dos veículos.

Além disso, os clientes alegaram que a GM deveria ter recolhido tais veículos vendidos nos EUA, acusados de emitir níveis ilegais de emissão de óxido de nitrogênio fora do ambiente de testes.

Todavia, o processo não deu em nada, sendo arquivado, porém, como nos traz o GM Authority, o processo morto foi ressuscitado no Tribunal Distrital dos EUA do Distrito Leste de Michigan.

O caso “Counts, et al., v. General Motors LLC” foi enviado pelo Tribunal de Apelações dos EUA para o Sexto Circuito “com o propósito limitado de determinar se as reivindicações restantes dos autores” ainda são válidas.

Na ação original, arquivada em julho de 2023, tanto a GM quanto a Bosch foram acusadas de manipular os dados de emissão de NOx, mas nada foi provado.

Segundo os americanos, um juiz federal se recusou a reconsiderar o caso em fevereiro de 2024, mas agora o Tribunal de Apelações dos EUA decidiu reavivar a coisa.

Uma das versões que muitos adorariam ver no Brasil, o Cruze Diesel, chegou aos EUA em 2014, num movimento atípico da GM, visto que desde o Chevrolet Chevette 1986, não havia um carro diesel no lineup da gravata dourada nos states.

Deve-se lembrar que a geração anterior do Equinox também foi vendida nos EUA com motor diesel, mas este era um 1.6 VCDi de origem Fiat, assim como o 2.0 VCDi do Cruze, ambos JTDM Multijet, como os vendidos até hoje aqui pela Stellantis.