Ainda que traga previsibilidade para investimentos de médio e longo prazo no Brasil, o Programa Mover do governo federal visa tornar o etanol o combustível definitivo do país nos próximos anos.
O foco na hibridização flex é o ponto central da nova política automotiva, que premia a inovação e investimentos em pesquisa e desenvolvimento para tornar o carro híbrido flex um produto de massa no mercado nacional.
Com cálculos como “do poço à roda” e do “do berço ao túmulo”, este último indo da base do plantio da cana e extração do petróleo ao descarte do veículo, a partir de 2027, o governo quer que os fabricantes sejam mais eficientes na escolha que fizerem.
Como a maior emissão de carbono fica com o derivado de petróleo, o etanol será amplamente beneficiado, porém, o mercado aceita somente o carro flex e isso garante que a gasolina continuará sendo uma opção às vezes atraente nos próximos anos.
Para tentar ampliar a vantagem do etanol, o governo usará o BNDES para financiar R$ 19 bilhões em biocombustíveis e opções alternativas renováveis e limpas. Por isso que nessa conta, o hidrogênio aparece como uma alternativa para o setor de transporte.
Usar o etanol para obter hidrogênio é outro assunto que o Mover planeja impulsionar nos próximos anos, ainda mais com projetos como de geradores de hidrogênio compactos, que funcionam com etanol anidro em tanques dos postos, com o dispositivo obtendo o H² e abastecendo os veículos na mesma hora.
Como a tecnologia para carros é inviável financeiramente até hoje, apesar de alguns modelos rodarem com células de combustível, caminhões, ônibus e vans com a tecnologia FCEV são muito mais difundidos e viáveis.
Assim, o carro brasileiro do futuro manterá o etanol como combustível e o motor elétrico como um importante auxiliar na busca por maior eficiência e baixo impacto ambiental.
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