
A Nissan já tem seu elétrico de jure, o Leaf, agora um crossover, mas ele é um modelo médio como antes, quando era um hatchback interessante na segunda geração. Mas, que tal um Novo Kicks Electric?
O recém-chegado SUV compacto nacional seria interessante com propulsão elétrica? Como se sabe, o modelo ganhou aqui um motor Horse HR10 de 1.0 litro com turbo e injeção direta flex.
Nos states, ele tem um clássico gasolineiro 2.0 litros de aspiração natural, mas como seria com 100% de energia elétrica?

Visualmente, conforme vemos na projeção de Kleber Silva do @kdesignag, o Novo Kicks incorporaria um estilo frontal já usado no Novo Leaf, criando assim uma identidade de marca para seus SUVs elétricos pequenos.
Com faróis full LED, barra luminosa e luzes diurnas escalonadas em LED, possivelmente dariam ao SUV um aspecto mais sofisticado, o que ajudaria a vender a ideia de um crossover 100% elétrico e conectado.
Isso seria bem diferente do proposto, por exemplo, por rivais como o Peugeot E-2008, exatamente igual ao argentino, que passa totalmente despercebido.
Ainda para ficar mais distinto em relação ao modelo flex, o Novo Kicks elétrico ganharia ainda um novo layout de lanternas em LED, numa plataforma horizontalizada, apoiada por uma máscara negra.

Outras mudanças no conjunto, como nos para-choques e rodas, o tornariam um Kicks bem identificado nas ruas, realçando sua pegada mais tecnológica.
Dentro, o ambiente também seria outro, com cluster e infotainment perdendo um pouco do brilho com o painel modificado, apresentando um console aberto com botões de marcha e apoio de braço central com carregador indutivo de smartphone.
Um volante novo de dois raios completaria a mudança, garantindo assim maior individualidade, embora com certo sacrifício na logística de peças e pós-venda ao não compartilhar muitos dos itens com a versão flex.
Com motores elétricos de 122 ou 150 cavalos, o Novo Kicks teria baterias de 40 ou 52 kWh, garantindo autonomia de 300 a 400 km. Certamente seria um bom rival aos chineses se custasse na casa dos R$ 230.000 ou preferivelmente um pouco menos que isso.

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