Projeto de lei prevê isenção de tributos para empresas que fazem reforma de pneus usados

aptany pneus
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Os preços dos pneus novos estão bem altos e para quem usa o veículo para trabalho, como os caminhoneiros ou mesmo empresas de transporte de cargas, os custos com o material rodante são enormes.

Com ruas e estradas brasileiras em péssimas condições, manter os cuidados necessários com os pneus não resolvem a questão, especialmente porque o problema já passa para a esfera pública.

Então, para muita gente, os pneus recuperados são uma saída para economizar, já que o processo de recuperação de material rodante não é nada novo, vindo aí de décadas de utilização, não só no Brasil, mas também em outras partes do mundo.

Para incentivar um setor que muitos nem lembram que existe, o Projeto de Lei 2470/22 propõe a isenção do pagamento de PIS/Pasep e da Cofins para os serviços de reforma de pneus usados.

Já aprovado no Senado, o texto está agora em análise na Câmara dos Deputados, podendo assim, se virar lei, impulsionar bastante este setor da economia nacional.

Os incentivos fiscais serão concedidos a empresas que desenvolvam atividades de recapagem, recauchutagem, remoldagem, duplagem e vulcanização de pneumáticos.

O mesmo benefício se aplicará à aquisição de máquinas e equipamentos por essas empresas, sendo a proposta obrigar ainda as agências oficiais de fomento a abrir linhas de crédito para capital de giro e investimentos das empresas de reforma de pneus.

A reforma de pneus consiste de fato na recuperação da carcaça e na reposição da banda de rodagem do pneu desgastado pelo uso.

Segundo a senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), autora da proposta, o incentivo fiscal justifica-se pelo impacto benéfico da atividade para o meio ambiente, sendo considerada uma “indústria verde” em alguns países.

O PL 2470/22 será analisado nas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Após isso, seguirá para o Plenário, mas para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

[Fonte: Agência Câmara de Notícias]


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X