A Stellantis confirmou que já produz os primeiros carros híbridos flex e que a Fiat terá ainda em 2024, seus primeiros modelos eletrificados, que darão o pontapé inicial no programa Bio-Hybrid.
Estes dos primeiros modelos usarão a tecnologia micro-híbrido flex ou MHEV de 48 volts, sendo essa a forma mais simples de hibridização. Para ter isso, a Fiat deve usar o motor GSE 1.0 Turbo.
O propulsor já foi projetado para receber sistemas híbridos, a exemplo dos GSE 1.3 Turbo e GSE 1.5 Turbo, este existente somente na Europa. Assim, com um motor/gerador elétrico no lugar do alternador, o sistema usa uma correia para ajudar o motor térmico.
Além disso, uma bateria de lítio de 48V recebe a energia das frenagens e desacelerações, assim como do funcionamento do motor, de modo a alimentar o pequeno impulsionador de correia, útil no acréscimo de torque e redução do consumo.
Não devemos esperar por um acréscimo nos números de potência, uma vez que os 130 cavalos com etanol já estão bem dimensionados. Todavia, se a Fiat quer antecipar uma possível ação da GM aos 140 ou 150 cavalos de seu híbrido flex, igualmente MHEV, então o 1.0 Turbo pode ir nessa tocada.
Hoje, dependendo da marca, pode-se chegar a 24 cavalos extras ou até mais com o MHEV, então, parece fácil unificar os números, ainda que a força conjunta seja aplicada por segundos num overboost eventual.
A Mercedes-Benz, por exemplo, nem conta os 24 cavalos de seu sistema MHEV na potência de seus carros 1.3 Turbo (M282), mas como estamos falando da Fiat, números são o que importa e ser a “número 1” com o “motor 1.0 mais potente do país” dá um bom marketing.
Para isso, modelos como Pulse e Fastback surgem como candidatos fortes a estrearem o MHEV Flex da Stellantis. Eles não deverão ser os únicos híbridos da italiana, já que uma Toro HEV com motor 1.3 Turbo seria interessante, por exemplo. Ela partiria direto para cima da Maverick Hybrid.
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