Ram vai exibir picape Rampage na Itália; modelo feito em Pernambuco pode seguir para o mercado europeu

Em Verona, Itália, ocorrerá a Fieracavalli 2025 entre os dias 6 e 9 de novembro, mas este evento pouco conhecido dos brasileiros, nos chama a atenção pela presença de um produto bem nacional, a Ram Rampage.

A Ram aproveitou a oportunidade para apresentar o modelo Rampage na Europa pela primeira vez a uma “comunidade perfeitamente alinhada com o posicionamento do produto.

Com este modelo — o primeiro veículo Ram inteiramente projetado e produzido no Brasil — a marca americana pretende redefinir o próprio conceito de picape, supostamente no mercado europeu, não muito aberto a este tipo de veículo. 

A Ram Rampage representará para a Stellantis no continente antigo, uma inovação ousada no segmento de picapes compactas para um estilo de vida mais descontraído.

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Como se sabe, a Rampage foi projetada para atender às necessidades de motoristas mais urbanos e aqui, segundo a Stellantis, estaria “em constante evolução dos motoristas europeus que buscam o equilíbrio perfeito entre versatilidade para o dia a dia e funcionalidade robusta”.

Posicionada entre SUVs compactos e picapes médias, a Rampage preenche um espaço inexplorado no mercado europeu, oferecendo um valor único e diferenciado em termos de produto. 

Com a Rampage, a Ram foca em um veículo que combina desempenho, capacidade e versatilidade, com plataforma monobloco compartilhada com produtos já feitos na Itália. 

A Stellantis resume a coisa com “mais informações serão divulgadas após o evento”, sugerindo que os europeus, em especial os italianos, deverão receber a Rampage como uma proposta diferenciada e introduzindo a marca americana em nichos exclusivos. 

Feita em Goiana, Pernambuco, a Ram Rampage compartilha elementos com a Fiat Toro e ambas são produzidas exclusivamente no Brasil, então, a picape do carneiro deve chegar aos italianos importada.

Tecnicamente, a Stellantis não teria problemas em fazer a Rampage na Itália, mas como sabemos, as picapes não são tão populares na Europa e aparentemente não se justificaria uma produção local.