As vendas de carros elétricos estão aumentando no mundo e as chamadas terras raras estão ficando cada vez mais difíceis de encontrar a preços acessíveis no mercado internacional.
Sem estes elementos, os veículos elétricos não se tornariam acessíveis. O uso de material magnético num carro elétrico é essencial, como explica Ahmad Ghahreman, CEO da Cyclic Materials Inc.
Ghahreman comenta ao site Auto News: “O material magnético é como vitaminas em nosso corpo. Não precisamos de muito, mas sem elas, não podemos funcionar”.
Por isso, a reciclagem se tornou algo essencial na cadeia de suprimentos para carros elétricos, já que cada carro leva pelo menos 2 kg de material magnético, o que proporciona um funcionamento eficiente e preços mais condizentes.
Ahmad explica: “Os elementos de terras raras hoje representam um mercado de cerca de US$ 20 bilhões, mas eles desbloqueiam negócios de trilhões de dólares ao redor do mundo”.
Localizada em Toronto, no Canadá, a Cyclic está desenvolvendo tecnologias para reciclagem de terras raras e assim reduzir a mineração de novos materiais no meio-ambiente.
Os ímãs usados em motores elétricos custam de US$ 500 a US$ 1.000 por veículo, mas seu valor em dólar é a peso de ouro, já que de 2kg a 5 kg. Ghahreman explica que não é o material mais caro de um carro elétrico, mas é bem significante.
Entre as terras raras, o neodímio é o que permite a construção de motores elétricos pequenos que, no entanto, geram alto torque. O uso em propulsores elétricos não é obrigatório, mas sem ele, a eficiência cai muito.
Isso significará baterias maiores e mais caras, com aumento exponencialmente maior de peso, assim como menor autonomia. A Cyclic está trabalhando para levar sua tecnologia de reciclagem ao mercado o mais rápido possível.
Para eles, é imprescindível entrar rápido nesse mercado para processar 100 toneladas de material magnético por ano. A Cyclic está contatando empresas do setor automotivo fora da China para futuros negócios.
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