O governo da França convidou a Renault para produzir drones militares para atuação na Guerra da Ucrânia, sendo essa operação a ser feita em território do país eslavo, invadido pela Rússia.

Num comunicado à Reuters, a Renault disse: “Fomos contatados pelo Ministério da Defesa sobre a possibilidade de produzir drones. Discussões ocorreram, mas nenhuma decisão foi tomada neste momento, pois estamos aguardando mais detalhes sobre este projeto do ministério”.

Segundo o relatório do governo, caberia à montadora, sem a identificar, dizer se participaria.

Sébastien Lecornu, Ministro da Defesa da França, disse que o governo estabeleceria uma parceria entre uma grande montadora francesa e uma pequena empresa de defesa para equipar linhas de produção na Ucrânia para a construção de drones.

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Os drones desempenham um papel significativo na defesa da Ucrânia desde a invasão em larga escala do país pela Rússia em 2022, fornecendo capacidades de vigilância e ataque que moldaram as táticas de campo de batalha contra as forças russas.

Segundo a proposta da Paris, a Renault produziria estes drones em solo ucraniano, sendo esse o primeiro movimento de uma empresa francesa no país, após a invasão da Rússia.

Esta seria a primeira vez que a Renault produziria armas de guerra desde a Segunda Grande Guerra Mundial, onde fabricou o tanque R35 para combater contra as forças alemãs.

Todavia, não é estranho ver veículos militares e blindados franceses ostentando o losango da Renault, já que a divisão de caminhões, não mais pertencente ao fabricante de carros, teve uma divisão militar.

Esta acabou virando a empresa Arquus, que produz veículos específicos para as forças armadas francesas e estrangeiras, não tendo nenhuma ligação com a montadora de automóveis.

Não se sabe onde seriam feitos estes drones na Ucrânia, um país com uma alta taxa de fabricação de aparelhos aéreos autônomos, bem como são desconhecidos os modelos que a Renault teria de fazer e nem seu parceiro militar.

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Renault é chamada pelo governo francês para produzir drones; país quer que produção seja feita na Ucrânia

Autor: Ricardo de Oliveira

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