A Renault acelera o projeto da picape Niagara, modelo que rivalizará com Fiat Toro, Ram Rampage, Ford Maverick e outras do segmento de picapes médias de cinco metros de comprimento.
Segundo o jornal argentino La Nación, Pablo Sibilla, presidente da Renault na Argentina, revelou que a produção da Niagara começará no segundo semestre de 2026.
Sibila revelou que serão 65.000 unidades produzidas anualmente para atender os mercados de Brasil e Argentina, além de exportação. A picape monobloco, feita sobre a plataforma modular RGMP, terá cabine dupla e capacidade de carga por volta dos 700 kg.
Não podemos esperar pela Niagara com motor diesel dCi, o que não seria nada ruim, mas por conta das emissões do Proconve L8, a picape da Renault chegará com opção de motorização híbrida.
A Renault pode usar o HR13 da Horse com sistema MHEV de 48V e tecnologia flex para alcançar em torno de 170 cavalos, devendo ainda se utilizar de transmissão automatizada de dupla embreagem com seis ou sete marchas.
Outra opção seria o emprego do novo conjunto híbrido da Horse, feito na Espanha, onde um novo 1.8 litro usa não só o sistema MHEV, como também o HEV para sustentar um híbrido não plug-in mais potente que o E-Tech 1.6 litro de 140 cavalos.
Ainda assim, devido aos custos, a opção pelo HR13 1.3 Turbo com eletrificação leve é a melhor opção, já que o motor de quatro cilindros com turbo e injeção direta flex agora é produzido pela Horse no Paraná.
O propulsor equipará também um SUV médio de estilo cupê baseado no Dacia Duster de terceira geração, o que reduz ainda mais os custos para a Renault na região.
Com dupla embreagem EDC, a Niagara terá um desempenho melhor que empregando um CVT Xtronic, mantendo a forças somente nas rodas dianteiras, embora os argentinos talvez queiram uma versão AWD como no caso da Oroch, por exemplo.
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