A Renault Master de nova geração, que ainda não chegou ao Brasil, ganhará uma versão mais ecológica no mercado europeu, por ora, ela é chamada H2 Tech, sendo a variante com células de combustível de hidrogênio.
Trata-se ainda de um protótipo, mas a Renault Master H2 Tech promete rodar cerca de 700 km com uma única carga de hidrogênio nos cilindros pressurizados que carregarão em apenas 5 minutos na bomba de combustível especial para uso de H².
Única van movida a hidrogênio feita na França, a Master H2 é montada em Batilly (perto de Metz). Lá, motores, caixas de câmbio e baterias são feitos e 84% dos fornecedores estão sediados no país.
Usando cilindros pressurizados, uma pilha de energia baseada em células de combustível, motor elétrico e bateria de lítio, permitem ao veículo comercial leve rodar uma boa distância com alguns quilos de hidrogênio líquido à baixíssima temperatura.
Com tecnologia desenvolvida pela HYVIA, a Renault Master H2 busca alcançar as rivais da Stellantis, em especial, modelos de Peugeot e Citroën, numa categoria que vem aceitando bem a propulsor por células de combustível de hidrogênio.
Esta versão de emissão zero da Renault Master, que aqui no Brasil é a van mais vendida, é adaptada aos vários usos intensivos de profissionais no dia a dia.
A Master H2 contará com versões van, cabine de piso, cabine de chassi e personalizável para as necessidades mais exigentes. Mais popular em comerciais leves e médios, o hidrogênio vai lentamente vencendo a resistência do setor automotivo.
De complexidade enorme em seu manuseio e abastecimento, o hidrogênio ainda não é sucesso plenamente no mundo automotivo. Nos carros de passeio, as células de combustíveis já se provaram inúteis diante do consumidor.
Nos comerciais leves, como já dito, o hidrogênio encontra, como o GNV/GLP, um espaço que originalmente não havia sido determinado para ele atuar.
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