
Feita sobre a nova plataforma modular RGMP, uma derivação da CMF-B da Renault, a futura picape Niagara chegará ao Brasil importada da Argentina, onde a montadora centrará a irmã maior da Oroch com uma proposta mais radical.
Buscando um segmento ignorado pela Volkswagen, mas criado e dominado pela Fiat com sua Toro, a Renault Niagara quer se juntar ao grupo que atualmente é composto ainda pela Ram Rampage e pela Ford Maverick.

Rival com porte próximo de 5,00 m de comprimento, a Renault Niagara não apostará somente na demanda maior pela tração dianteira nativa, mas terá também versão 4×4, segundo a revista Autoesporte.
O motor da nova picape não tem segredos, sendo o HR13 da Horse, o 1.3 TCe Flex já conhecido com os atuais 156 cavalos na gasolina, como o antigo M282 da Mercedes-Benz, assim como com 163 cavalos no etanol.
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Este propulsor, com seus torques de 25,5 kgfm no derivado de petróleo e 27,5 kgfm no etanol, distribuídos por uma caixa automatizada de dupla embreagem EDC de seis marchas, melhorará o desempenho da Niagara.
A picape francesa terá esse propulsor nas duas opções de tração, com direito a uma versão manual no projeto, mas não para o mercado brasileiro, onde a Fiat descobriu bem cedo que a alavanca e o pedal de embreagem não cabem no segmento de picapes médias monobloco.

O foco seria buscar as versões diesel da Toro, ainda que a Renault nem sonhe em usar um propulsor diesel, já que o óleo combustível, infelizmente, está perdendo mercado por aqui.
Com suspensão traseira multilink e um sistema de distribuição de torque, a Renault Niagara 4×4 compartilhará também elementos mecânicos e eletrônicos com o Boreal.
Tal como este, se aguarda por uma Renault Niagara E-Tech Full Hybrid com motor 1.3 turbo e uma caixa híbrida com dois motores elétricos e algo na casa dos 180 cavalos.
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