
A Rolls-Royce acaba de revelar o Phantom Centenary Private Collection, uma edição especial para comemorar os 100 anos do modelo mais icônico da marca.
Limitado a apenas 25 unidades em todo o mundo — todas já vendidas — o carro foi descrito como “o automóvel mais tecnicamente extraordinário já construído” pela montadora britânica.
Com preço estimado em £2,5 milhões (equivalente a cerca de R$ 18 milhões), o modelo mantém a motorização V12 6.75 biturbo da oitava geração do Phantom, mas se diferencia em praticamente todos os outros aspectos.

O visual externo remete ao Phantom II Continental de 1930, com pintura em dois tons e aplicação de flocos de cristal com ouro que criam um brilho metálico único.
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O icônico emblema Spirit of Ecstasy também recebeu um tratamento exclusivo, e os logotipos “RR” nas laterais, dianteira e traseira foram finalizados com ouro 24 quilates e esmalte branco — uma estreia absoluta na história da marca.
O interior, porém, é onde o luxo atinge outro nível.

A cabine utiliza técnicas inéditas na Rolls-Royce, como marchetaria 3D, camadas de tinta em relevo e folhas de ouro aplicadas artesanalmente.
Os bancos traseiros contam histórias visuais com cenas como a antiga loja da marca na Conduit Street e pinturas de Henry Royce feitas no sul da França.
O processo de aplicação dos painéis foi inspirado em técnicas de alfaiataria de Savile Row e envolve o encaixe preciso de 45 peças individuais por assento.

Na frente, os bancos trazem desenhos gravados a laser baseados em esboços feitos à mão, incluindo um coelho que faz alusão ao codinome “Roger Rabbit”, usado internamente durante a reestruturação da marca em 2003.
O teto do carro é bordado com nada menos que 440.000 pontos, compondo um mosaico de detalhes sutis.
Outro destaque é o painel “Anthology Gallery”, que exibe 50 hastes verticais de alumínio com letras esculpidas em 3D.

Essas estruturas exibem trechos de críticas positivas à linha Phantom ao longo dos últimos 100 anos, podendo ser lidas de ambos os lados.
As portas também foram transformadas em obras de arte.
A do passageiro frontal exibe a paisagem da casa de verão de Henry Royce, enquanto a do motorista retrata a jornada de 7.200 km feita na Austrália com o primeiro Phantom da era BMW.

Ambas usam uma combinação sofisticada de marchetaria 3D, gravação a laser, camadas de tinta em relevo e folhas de ouro puro.
Para o CEO da Rolls-Royce, Chris Brownridge, o Phantom sempre foi um símbolo de luxo absoluto e presença marcante.

“É o produto de luxo mais elevado do mundo. Um carro que já pertenceu à Rainha Elizabeth II, Salvador Dalí e 50 Cent”, afirmou.
Julian Jenkins, diretor de marca da empresa, destacou que a procura continua forte, especialmente entre clientes jovens, o que reforça o apelo duradouro do modelo.
O Phantom Centenary já nasce como um clássico moderno — e uma verdadeira vitrine da capacidade artesanal da Rolls-Royce em transformar automóveis em arte.


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