O Logan praticamente sumiu do mercado brasileiro e na Europa, ele não está bem das pernas, mesmo estando em sua terceira geração e ainda assim, a Dacia não esquecerá de seu filho mais velho.
O Dacia Logan não está vendendo bem no mercado europeu, com 12 mil unidades vendidas na Europa nos primeiros nove meses, o sedã romeno está anos-luz de distância do irmão Sandero, que já vendeu 202 mil exemplares em 2024.
Com um volume tão grande, o Sandero quase esquece que existe um irmão sedã, que mensalmente vende 1.350 unidades, um volume muito baixo para um produto que foi lançado em sua geração atual em 2020.
O Logan foi o primeiro fruto da união da Renault com a Dacia, sendo também o ponto de virada para a marca francesa no Brasil, onde os irmãos Sandero e Duster também fizeram sucesso.
A próxima geração será lançada em 2027 e rumores apontam para um modelo eletrificado do Logan, mas ainda não se sabe se a carroceria de três volumes permanecerá, visto que há algum tempo, surgiu um crossover de estilo cupê.
Suspeitava-se que este suposto crossover seria o sucessor do Logan, assim como outro sucederia o Sandero, mas hoje vemos que isso não irá acontecer, pelo menos não no caso do hatch compacto.
O Sandero saltou para a liderança do mercado europeu, mesmo sendo um hatch compacto de baixo custo, com apenas o essencial diante de players sofisticados, como o primo rico Renault Clio e a referência de sempre, o Volkswagen Golf.
O Logan, contudo, precisa mudar sua situação e talvez mesmo a eletrificação não salvará a lavoura, já que os europeus naturalmente gostam mais de hatches e os SUVs estão dominando o cenário.
Com produção na Romênia e no Marrocos, o Dacia Logan da quarta geração poderia até aumentar de tamanho. Seja como for, o produto está garantindo até lá.
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