A Seat vendeu aqui entre 1995 e 2002, quando emplacou carros como Ibiza, Córdoba, Inca (van Caddy) e a Córdoba Vario, elegante perua compacta, restando então somente um espaço vazio com promessas de retorno no Salão do Automóvel nos anos seguintes.
Agora, mesmo se quisesse, a filial brasileira não teria como retornar com a marca espanhola, uma vez que o destino dela já foi traçado, sairá completamente da venda de automóveis após 70 anos.
Para os compradores espanhóis mais fiéis, será um duro golpe, mas a Volkswagen dá como compensação a marca irmã da Seat, a Cupra, que vem fazendo sucesso na Europa e é a marca que mais cresce no grupo.
A Sociedad Española de Automóviles de Turismo ou Sociedade Espanhola de Automóveis de Turismo já teve ligação forte com a Fiat e vendeu o Panda espanhol, porém, com a aquisição do controle nos anos 90, passou a integrar a rede da alemã.
Com o último lançamento ocorrendo em 2020, com o atual León, a Seat agora terá outro destino que, segundo Thomas Schäfer, será vender outro tipo de produto.
Sem os carros, a única atuação conhecida da Seat é no mercado de duas rodas com scooters e patinetes elétricos, sendo que um deles é a Seat MÓ eScooter 125.
Tendo autonomia de 137 km e velocidade máxima de 95 km/h, usando um motor de 12 cavalos e bateria de lítio, além de suspensão traseira monobraço e bom espaço sob o assento duplo.
Enquanto os espanhóis vislumbram o fim da Seat entre os carros, a Cupra reforça sua proposta com um visual agressivo e proposta mista de híbridos e elétricos.
Modelos como Tavascan, Formentor e Born são os principais destaques, mas a nova bandeira espanhola perderá seus modelos derivados da Seat, como León, León Sportstourer e Ateca, enquanto a promessa dos modelos Raval (ex-Urban Rebel) e Dark Rebel, tomarão seus lugares adiante.
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