A Dacia é um dos exemplos de sucesso improvável no mundo automotivo e vem mostrando que existe lugar para tudo nesse mundo, mesmo para uma marca de carros de baixo custo em mercados consolidados exigentes, como a União Europeia.
Mesmo com carros mais básicos até que muitos dos vendidos no Brasil, a marca romena Dacia conseguiu convencer o europeu de que um carro simples, barato e econômico continua valendo.
Tanto é que, em Mioveni, no país eslavo de língua latina, a Dacia alcançou um novo recorde, o de produzir um carro novo a cada 55 segundos.
Assim, em menos de um minuto, um novo Dacia sai da linha de montagem romena direto para as carretas transportadoras, rumo aos revendedores do continente.
Embora seja antiga, a Dacia só entrou de fato no jogo europeu em 2004 com a chegada do Logan, que revolucionou a forma de vender carro na Europa, sendo um produto barato de uma marca desconhecida do lado ocidental do velho mundo.
De lá para cá, a Dacia emplacou não só o Logan, como também Sandero e Duster, assim como outros como o MCV e o Jogger, entre outros, mas é com o Bigster que a marca quer ir mais alto.
Tanto é que o recorde foi comemorado com um Dacia Bigster de cor Azul Índigo, que saiu após 55 segundos, estabelecendo uma nova marca que faz a planta de Mioveni atingir 1.357 carros diariamente.
O Bigster é uma aposta ousada, já que a Dacia sai literalmente do segmento B pela primeira vez, alcançando o segmento C, onde não há nenhum SUV de baixo custo.
A Fiat tem no Tipo turco três segmentos da categoria C, sendo eles, sedã, hatch e perua, mas nenhum SUV.
Todavia, a Dacia quer um hatch médio derivado do Sandero para ser um anti-Golf barato e, obviamente, se tornar o matador do Fiat Tipo…
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