
A Toyota apresentou discretamente o Corolla Cross 2026 nos Estados Unidos com pequenas atualizações visuais e tecnológicas, mantendo a proposta de um SUV racional, eficiente e confiável.
O modelo continua fiel ao seu público: motoristas que buscam um veículo funcional para o dia a dia, sem grandes surpresas ou emoções ao volante.
O jornalista teve um breve contato com o modelo durante um evento promovido pela Toyota em Sonoma, Califórnia, e compartilhou suas impressões.
Segundo ele, o maior destaque do Corolla Cross continua sendo o preço competitivo, que nos EUA parte de US$ 26.130 na versão a combustão com tração dianteira. Já o híbrido, com tração integral de série, começa em US$ 30.490.
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Entre as principais novidades, a publicação destaca no Corolla Cross 2026 que ele traz uma nova grade frontal na versão a combustão, que busca um visual mais robusto, enquanto a versão híbrida ganhou uma grade pintada na cor da carroceria, gerando opiniões divididas.

Há também novas rodas, uma nova cor na paleta e o opcional de uma central multimídia maior.
O modelo agora conta de série com painel digital de 7 polegadas, central de 8 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, saídas de ar para o banco traseiro, faróis e lanternas em LED e o pacote Toyota Safety Sense 3.0.
Entre os itens de segurança, estão o controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência com detecção de pedestres e assistente de permanência em faixa.
Na condução, o Corolla Cross mantém o comportamento dócil e previsível. A direção é leve, os comandos são fáceis de entender e a posição elevada ajuda na visibilidade.
Contudo, em velocidades mais altas, o isolamento acústico deixa a desejar. O ruído do motor e dos pneus é perceptível na cabine, embora a versão XLE com som JBL ajude a suavizar essa sensação.

Não houve mudanças nos conjuntos mecânicos. A versão a gasolina segue com 169 cv e 20,9 kgfm de torque, enquanto o híbrido entrega 196 cv combinados.
O desempenho não empolga, mas atende às necessidades básicas de deslocamento urbano e rodoviário. O híbrido, por sua vez, se mostra mais ágil nas respostas.
O consumo é outro ponto positivo. A Toyota estima que o modelo a gasolina com tração dianteira faça 32 mpg em média (cerca de 13,6 km/l).
Já o híbrido, com tração integral, chega a impressionantes 42 mpg combinados (cerca de 17,8 km/l), superando boa parte dos concorrentes diretos.
O espaço interno também agrada. Os bancos dianteiros com regulagem elétrica oferecem bom conforto, embora o apoio de braço deixe a desejar por conta da baixa densidade da espuma.

O banco traseiro é razoável em espaço para as pernas e bom em altura para a cabeça, graças à carroceria mais vertical.
O porta-malas varia de acordo com a versão: nos modelos híbridos e com tração integral, são 17 pés cúbicos (cerca de 481 litros), expandindo para 44 pés cúbicos (1.246 litros) com os bancos rebatidos.
Já o modelo a gasolina com tração dianteira ganha 2 pés cúbicos extras em cada medida.
No fim das contas, o Corolla Cross 2026 segue exatamente como o mercado espera: um carro honesto, econômico, fácil de conviver e com ótimo valor de revenda.
Falta empolgação, é verdade, mas essa não é a proposta. Para quem busca simplicidade, confiabilidade e eficiência, ele continua sendo uma escolha coerente no segmento.
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