A Mahindra já tinha negócios com a Volkswagen, que forneceu para o fabricante indiana a plataforma modular MEB, que gerou a base local chamada Inglo. Todavia, a parceria com os alemães será ampliada, mas por meio da tcheca Skoda.
O objetivo é produzir carros elétricos baratos que poderão, quem sabe, chegar ao mercado brasileiro. Como se sabe, a Skoda lidera no grupo alemã, o desenvolvimento de carros de baixo custo para mercados emergentes como Brasil e Índia, por exemplo.
Ainda que a Inglo tenha sido desenvolvida pela Mahindra com base na tecnologia da VW, ela não atende totalmente ao que se exige para fazer carros elétricos mais baratos e é aí que entra a Skoda para cortar os custos.
Com a Skoda, espera-se o desenvolvimento de caros elétricos menores e mais baratos, usando como base a Inglo, porém, numa versão “IN” para serem competitivas.
Os carros serão feitos nas fábricas da Volkswagen e Mahindra na região de Pune, mas não terão marca única, pelo contrário, cada uma focará em uma bandeira para ampliar a ação contra a forte concorrência de compactos que existe na Índia.
A Volkswagen quer aumentar as vendas na Índia e conta tanto com a quanto VW quanto com a Skoda para fazer isso, em especial agora com a chegada do modelo Kylaq dos tchecos, que terá um equivalente alemão.
Este, aliás, por sua vez tem uma variante brasileira, que já roda em testes com camuflagem por aqui e que chegará em 2025 com um nome novo, numa proposta que o fará bater de frente com Renault Kardian e Fiat Pulse, por exemplo.
O crossover da VW, derivado do Skoda Kylaq, talvez receba uma variante elétrica, tal como o tcheco, mas isso no mercado indiano. Aqui, por ora, parece difícil acontecer a curto e médio prazo, mas após 2030, quem sabe.
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