
As montadoras de veículos elétricos parecem estar disputando quem vende o acessório mais inusitado — e mais caro — do mercado.
Seguindo os passos da Tesla, a Rivian acaba de lançar um brinquedo de madeira inspirado nos seus veículos, com preço sugerido de US$ 150 (cerca de R$ 825).
O kit inclui miniaturas dos modelos R1T, R1S e do furgão comercial RCV, todos com carrocerias removíveis e acopláveis a uma base do tipo “skateboard”, como a usada nos veículos elétricos reais.
A proposta é atender tanto crianças quanto adultos que queiram um item de decoração com ar sofisticado e visual minimalista.
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Todas as peças são feitas de madeira — majoritariamente bétula — com acabamento artesanal, e unidas por ímãs potentes embutidos, para evitar riscos com crianças pequenas.
No caso do RCV, há uso de MDF em algumas partes, o que gerou críticas diante do preço elevado.
O brinquedo tem partes móveis, como o para-brisa removível, e pintura em cores vivas como azul e vermelho para os modelos de passeio, além de acessórios intercambiáveis.

Apesar da proposta “premium”, o que mais chamou atenção foi a semelhança com um produto já conhecido da Tesla, que oferece um kit semelhante por apenas US$ 60 (aproximadamente R$ 330).
O conjunto da Tesla inclui o Cybertruck e o caminhão Semi, também feitos de madeira, porém com menos detalhes e sem o sistema magnético.
Mesmo com essa diferença, muitos consideram o produto da Rivian exageradamente caro, já que custa quase três vezes mais por um conceito muito parecido.
Enquanto o brinquedo da Tesla está esgotado no site oficial, a versão da Rivian já está disponível para venda, o que pode atrair fãs da marca buscando um presente de fim de ano exclusivo.

Essa não é a primeira incursão da Rivian no mundo dos acessórios “lifestyle”, seguindo uma linha parecida com a da Tesla, que vende desde mochilas e microfones de karaokê até garrafas de mezcal por US$ 300.
Analistas apontam que esse tipo de produto busca reforçar o vínculo emocional com os consumidores, criando uma espécie de comunidade em torno da marca, além de ser uma nova frente de receita.
Ainda assim, o preço elevado virou motivo de debate entre os próprios fãs, que questionam se uma peça de madeira com ímãs justifica o valor cobrado.

A tendência mostra que, para as marcas de EVs, vender carros já não é suficiente: agora elas também querem ocupar espaço nas estantes, mesas e prateleiras da casa dos clientes.
E pelo visto, nem os brinquedos escapam da inflação do universo automotivo.
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