A Stellantis acaba de anunciar o retorno oficial da SRT, sua icônica divisão voltada para desempenho esportivo.
A sigla, que significa Street and Racing Technology, esteve adormecida nos últimos anos, mas volta com uma nova missão: unificar e impulsionar os projetos de alta performance das marcas Dodge, Ram, Jeep e Chrysler.
A reativação da SRT está sob o comando de Tim Kuniskis, atual CEO da Ram, que agora também assume a liderança das marcas americanas do grupo Stellantis na América do Norte.
Kuniskis é conhecido por seu histórico em projetos ousados como o Dodge Challenger Hellcat e o Demon, e promete levar essa mesma energia à nova fase da divisão esportiva.
O plano é reunir os melhores engenheiros em áreas como motor, aerodinâmica e dinâmica veicular para formar uma equipe dedicada a criar os veículos mais potentes e tecnológicos já vistos sob o selo SRT.
A promessa inclui não apenas grandes números de potência, mas também avanços em dirigibilidade, sofisticação eletrônica e presença marcante nas pistas.
A nova estrutura também passa a comandar iniciativas de competição automobilística e programas especiais, como a linha de peças de performance Direct Connection.
A intenção da Stellantis é clara: transformar a SRT em uma força ativa dentro da empresa, com papel estratégico no desenvolvimento de produtos e na conexão emocional com os fãs das marcas americanas.
Ainda sem modelos confirmados, a expectativa é que a SRT volte a assinar versões especiais de veículos icônicos como o Charger, o Durango e o Ram 1500, com novas edições mais potentes e atualizadas para o futuro.
Mesmo com a chegada de elétricos ao portfólio, a SRT deverá manter vivo o espírito dos motores V8 e das respostas agressivas ao volante.
A reorganização também busca resgatar a identidade esportiva que sempre acompanhou essas marcas.
Em um momento em que o mercado busca inovações tecnológicas sem abrir mão da emoção ao dirigir, a volta da SRT sinaliza uma aposta na combinação de tradição e vanguarda, algo que pode trazer um novo fôlego à Stellantis nos Estados Unidos.
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