
Quando o Uno chegou ao Brasil em 1984, o hatch compacto italiano já se preparava para um voo mais alto na Europa, onde era bem diferente do modelo feito em Betim, nas Minas Gerais.
Feito na fábrica de Mirafiori, em Turim, Itália, o Fiat Uno Turbo i.e. surgiu no ano seguinte para deleite de quem busca um carro urbano de bom desempenho e muito prático, com mais de 50 mil unidades vendidas.

Assim, o Fiat Uno Turbo i.e. — que também era uma resposta ao VW Polo G40 — tinha nada menos que 105 cavalos e 15 kgfm para mover somente 845 kg.
Um dos “hot hatches” mais famosos da Europa dos anos 80, o Fiat Uno Turbo i.e. conquistou muitos jovens e fãs de automobilismo por ser um carro esportivo com as dimensões de um carro pequeno.

Roberto Giolito, Diretor da Stellantis Heritage, explica: “O Fiat Uno Turbo i.e. era muito mais do que um pequeno esportivo. Era um sonho tangível e um símbolo de liberdade para toda uma geração cujo coração batia ao ritmo do turbocompressor”.

Giolito continua: “O Fiat Uno Turbo i.e. tinha personalidade e, graças ao seu motor turboalimentado, um som inconfundível que chamava a atenção. O Fiat Uno Turbo i.e. atraía os jovens, mas também encantava motoristas experientes com sua tecnologia inovadora. Mesmo hoje, quarenta anos depois, o Fiat Uno Turbo i.e. é o símbolo de uma geração que ainda acreditava em sonhos.”
Indo de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos e com máxima de 200 km/h, o Fiat Uno Turbo i.e. realmente era uma sensação na Europa e seu motor 1.3 tinha turbocompressor IHI com intercooler e injeção eletrônica da Bosch e ignição eletrônica da Magneti Marelli.

Em 1989, o Uno Turbo i.e. ganhou turbocompressor da Garrett e motor 1.4 litro, entregando 116 cavalos e indo até 100 km/h em 7,7 segundos. Aqui, vimos o modelo na pista literalmente, como destaca a Fiat, com o piloto da Ferrari Michele Alboreto testando o Uno Turbo em 1985, no autódromo de Jacarepaguá, no Rio.

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