
A Stellantis, grupo responsável por marcas como Chrysler, Jeep, RAM e Dodge, confirmou que detectou um acesso não autorizado a uma plataforma de serviço terceirizada utilizada no suporte ao atendimento ao cliente.
Segundo a própria montadora, o incidente está sob investigação e não envolveu dados financeiros ou informações pessoais sensíveis — apenas dados básicos de contato foram expostos.
A empresa não especificou quantos clientes foram afetados, mas garantiu que, assim que identificou a violação, ativou imediatamente seus protocolos de resposta a incidentes cibernéticos.
A Stellantis também afirmou que está informando diretamente os clientes impactados, além de ter comunicado as autoridades competentes sobre o ocorrido.
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Em nota, a montadora orientou os consumidores a ficarem atentos a possíveis tentativas de phishing e golpes digitais que possam surgir com o uso indevido das informações vazadas.
Embora os dados expostos não incluam senhas, documentos ou registros bancários, a simples posse de e-mails e telefones já pode ser explorada por agentes mal-intencionados.
O episódio se soma a uma sequência preocupante de ataques cibernéticos contra grandes montadoras ao redor do mundo.
A crescente digitalização dos sistemas automotivos e de atendimento ao consumidor tem ampliado a vulnerabilidade das empresas diante de grupos hackers cada vez mais sofisticados.
O caso da Stellantis, embora aparentemente limitado, reforça essa tendência alarmante.
Recentemente, a Jaguar Land Rover enfrentou uma crise de grandes proporções, com um ataque cibernético que paralisou completamente suas operações de produção e varejo, obrigando o fechamento temporário de fábricas até o dia 24 de setembro.
O episódio deixou claro que nem mesmo as marcas de luxo estão imunes a essas ameaças.
No caso da Stellantis, o alvo foi uma plataforma utilizada por um fornecedor terceirizado, o que acende o alerta sobre a dependência de parceiros externos para serviços críticos de atendimento.
A falta de detalhes sobre a origem da invasão e a abrangência do impacto também levanta questionamentos sobre a transparência e a capacidade de resposta da empresa diante de situações desse tipo.
A empresa, que é uma das maiores fabricantes automotivas do mundo, com forte presença nos Estados Unidos, Canadá e México, reforçou que está tomando medidas adicionais de segurança para evitar novas ocorrências.
No entanto, o episódio serve como lembrete de que a cibersegurança já é um desafio central para a indústria automotiva global — e que os riscos vão muito além da linha de montagem.
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