O Brasil está mais perto da Índia do que muitos imaginam, mas antes que as águas se agitem na área de defesa, sobre rodas, além da Royal Enfield, deveremos ter (novamente) uma marca de carros indiana em nossas ruas e estradas.
A informação de que o governo de São Paulo negociava a chegada de uma nova montadora de veículos não revelava o nome da empresa, mas que a mesma tinha ligação com a Volkswagen, ainda mais que o assunto surgiu no anúncio de R$ 13 bilhões da alemã em São Paulo.
Agora, sabe-se que a tal marca é a indiana Tata Motors, que quase esteve no país na época da Fiat Chrysler, num namoro que não foi adiante (e com a saída da italiana da Índia). Jorge Lima, secretário de desenvolvimento de São Paulo, acabou revelando o segredo.
Segundo ele disse ao site Automotive Business, o governo estadual e representantes da Tata Motors, se reunião na primeira quinzena de setembro, com objetivo da montadora indiana ter uma fábrica no estado.
Jorge Lima disse: “Temos para oferecer um parque de fornecedores bastante desenvolvido e próximo das áreas que concentram outras montadoras”.
O pessoal da Tata estava no Brasil em outro negócio e surgiu daí a oportunidade de negociar. Lima revelou: “Voltaremos a nos encontrar na Alemanha, também em setembro”.
Dona das marcas Jaguar e Land Rover, que possuem uma fábrica no Brasil, a Tata Motors é, ao lado da Mahindra, uma nativa indiana voltada para seu próprio mercado. Ainda que tenha atuado na Europa, concentra-se mais em casa.
Tata e Volkswagen se aproximaram por meio da Skoda, numa cooperação técnica, embora seja a Mahindra a usar sua plataforma elétrica MEB. Com produtos que se aproximam do consumidor brasileiro, a indiana é um player de peso em casa.
Modelos de design moderno e alguns com tecnologia da Land Rover estão em evidência, assim como alto nível de eletrificação da gama. Será que seguirá a Royal Enfield, que virou sucesso no mercado de motos premium? Aguardemos.
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