Enquanto o chamado “carro voador” ou eVTOL não emplaca, ou melhor, não começa, partir do ponto A ao ponto B em metrópoles como São Paulo, de forma rápida e segura, só mesmo via helicóptero.
Ainda assim, será vantagem usar o veículo aéreo de asa rotativas na cidade com a maior frota de helicópteros do mundo ante um carro de aplicativo?
Antes de mais nada, no céu de São Paulo, não voam somente helicópteros de emissoras de TV, da polícia ou de empresários super ricos.
Pessoas não tão abastadas podem ver os milhares de prédios do pequeno universo de concreto armado com seu caótico anda-e-para nas milhares de ruas e avenidas abaixo.
São Paulo tem alguns serviços de táxi-aéreo por helicópteros, geralmente ligando os centros econômicos da cidade com os terminais aeroportuários.
Com 410 helicópteros a decolar e pousar 2.200 vezes por dia, alguns deles servem para pequenos deslocamentos pagos por meio de plataforma digital, no caso da Revo, que cobra R$ 3.500 por pessoa para ir da Avenida Faria Lima até o aeroporto de Cumbica.
O tempo de voo é de 8 minutos no primeiro trecho, por exemplo, saindo da Faria Lima até Cumbica.
Para fazer o mesmo num carro de aplicativo, o custo é de R$ 139,75 no serviço executivo (Black), com táxi custando de R$ 179,00 a R$ 237,00.
Já do Complexo Cidade Jardim até a Fazenda Boa Vista, condomínio de ultra luxo às margens da rodovia Castello Branco, distante 100 km da capital, o preço é de R$ 5.000.
Normalmente o percurso demora em média de 50 minutos a 1 hora e 10 minutos de viagem, sendo que se o tempo não for contra o cliente, melhor ir num serviço executivo de carro de aplicativo.
Contudo, se o voo for “para ontem”, então a melhor opção é pegar o helicóptero e chegar em Guarulhos com grande estilo, ainda que pelo preço de um voo internacional para a Europa.
De Uber Black, o valor fica em aproximadamente R$ 370, ao passo que de Uber X, a opção mais barata, o valor é de R$ 229.
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