tesla cybertruck crash test
A Tesla Cybertruck está dando o que falar e nos EUA, a picape elétrica e off roader de Elon Musk abre várias discussões, especialmente de segurança, uma vez que as formas e a construção do veículo preocupam.
Será a Tesla Cybertruck, um veículo seguro? A resposta em sua totalidade ainda não pode ser dada, especialmente se o foco estiver na proteção de pedestres, mas pelo menos podemos ter uma ideia com um vídeo recente no X.
Como se sabe, NHTSA e IIHS, este último um instituto ligado às seguradoras americanas, avalia os carros vendidos no mercado norte-americano, mas ainda não é o caso deles, já que as primeiras imagens da picape em colisão, vêm da Tesla.
Assim como qualquer fabricante de veículos que se preze, testes dinâmicos são feitos em computador e depois com o carro pronto, observando que a deformação programada é essencial para redução de lesões nos ocupantes e em terceiros.
#Cybertruck crash test pic.twitter.com/QnQbyJjPfq
— AI DRIVR (@AIDRIVR) November 30, 2023
No teste acima, a Tesla Cybertruck é mostrada com um impacto frontal contra barreira não deformável e, olhando por cima, parece estar tudo bem com ela, correto? Não exatamente.
Feito a 56 km/h, menos que os 64 km/h usados como padrão mundial. a Cybertruck afundou apenas um pouco a frente e, em dado momento, praticamente trava seu movimento cinético, como se o chassi fosse indeformável.
Mesmo com airbags e cintos acionados, os dummies podem ter sofrido uma carga maior que o comum, dada a nítida rigidez torcional excessiva da Cybertruck.
O mesmo se percebe no impacto lateral, simulando outro veículo, onde a intrusão é muito menor que o padrão, sendo feita a 61 km/h contra 64 km/h do padrão.
Por fim, o teste de capotamento deu resultado muito positivo, já que a Cybertruck tem seu centro de gravidade no chassi monocoque com motores, baterias, etc. Isso é uma vantagem enorme e evita o tombamento.
Ainda assim, a alta rigidez enaltecida por Elon Musk não é de toda uma vantagem em segurança, onde a distribuição de energia do impacto se torna menor e os ocupantes acabam recebendo uma carga maior em seus corpos.
De fato, lembra muito os carros grandes do passado, mas como a Cybertruck não é considerada um carro ou automóvel nos EUA, mas um “caminhão”, termo usado para as picapes por lá, não precisa atender os requisitos tradicionais em proteção.
Agora, em relação às suas formas com muitas arestas, a Cybertruck merece tão ou mais atenção dos pedestres (e de quem estiver ao volante) em relação às picapes grandes tradicionais. Salve-se quem puder!
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