tesla cybertruck 2024 18
Já presente em mercado próximo, no caso do Chile, a Tesla hoje é uma máquina de fazer dinheiro, mas sabemos que nem sempre foi assim e muito menos se aproximou de seu valor de mercado atual na maior parte de sua curta existência.
Além de carros elétricos e ações, a Tesla ganha dinheiro vendendo exatamente o resultado de ter somente carros elétricos em eu portfólio e os clientes não são pessoas comuns, mas outros fabricantes de veículos.
Trata-se de créditos regulatórios de emissão zero, que desde 2009, deu à Tesla um montante de US$ 9 bilhões ou R$ 44,5 bilhões, sendo que apenas em 2023 foram US$ 1,179 bilhão ou R$ 5,84 bilhões, em conversão direta.
É um montante importante para a Tesla, que vende esses créditos para montadoras que não conseguem cumprir suas metas de emissão e assim contabilizam as emissões negativas de carros vendidos da marca americana como se fossem seus.
Com esses créditos de carbono, a Tesla ganha um bom dinheiro sem fazer nada, exceto produzir e vender seus carros, mas como gera um excedente enorme de créditos, a montadora de Elon Musk pode vendê-los para quem não cumpre as emissões.
Todavia, essa renda “extra” da Tesla deve diminuir muito nos próximos anos, segundo Zachary Kirkhorn, CFO da marca. Ele alertou: “Não administramos o negócio presumindo que os créditos regulatórios contribuirão de forma significativa para o futuro”.
Isso é devido ao avanço da eletrificação entre as montadoras “clientes” da Tesla, que assim reduzem a dependência de comprar créditos da empresa, por gerarem suas novas gamas elétricas de modo a cumprir as metas de emissão.
Essa é uma consequência do avanço chinês sobre a Europa, motivando os fabricantes a reduzirem mais rapidamente seus volumes de carros a combustão e aumentar a quantidade de elétricos produzidos.
É uma receita que a Tesla deve perder no futuro, especialmente após 2035, quando praticamente todos os fabricantes estarão fazendo somente elétricos ou carros com emissão zero.
[Fonte: Autoblog]
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