O Tesla Semi é um dos caminhões elétricos (ainda) mais aguardados do mercado de veículos comerciais nos EUA, mas até agora sua produção de fato não seguiu o caminho certo.
Sendo ele uma das apostas de Elon Musk para ter um veículo elétrico da Classe 8, cuja capacidade é de 35 toneladas, o Tesla Semi precisa estar nas estradas americanas em volume considerável.
Segundo a Reuters, o Semi sairá da linha de montagem definitiva da Gigafactory Nevada até o final de 2025, garantindo assim o atendimento aos transportadores de carga americanos.
Em um vídeo publicado essa semana, Dan Priestley, que lidera o programa Semi na Tesla, revelou os planos da montadora de Musk, que pretende produzir anualmente 50.000 unidades do modelo.
Priestley disse: “As primeiras unidades devem estar na linha de produção até o final deste ano, e estaremos expandindo a fábrica ao longo de 2026”.
Todavia, a história do Tesla Semi é antiga e cheia de atrasos, com a primeira previsão de produção em 2019 e a capacidade de 50.000 anunciada para ser atingida em 2024.
Como sabemos, nada disse se concretizou e, para piorar a situação, componentes do Semi, que seriam importados da China, acabaram ficando pelo caminho com a imposição de tarifas extras para os chineses.
O governo americano aumentou a taxa para 34% e depois elevou para 84%, subindo assim para 125% e 145%, com possibilidade de chegar a 245% em caso de reação chinesa.
Há um mês, a Tesla revelou ser “difícil mensurar os impactos da mudança na política comercial global nas cadeias de suprimentos automotiva e de energia” e que “mudanças no sentimento político poderiam ter um impacto significativo na demanda por nossos produtos no curto prazo”.
Com autonomia que pode chegar a 800 km, o Tesla Semi se apresenta ainda como o futuro do transporte de carga nos EUA, embora ainda tenha feito bem menos que a rival Nikola.
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