A eterna disputa entre qual motorização é mais rápida — elétrica, híbrida ou a combustão pura — ganhou um novo capítulo em uma série de corridas de arrancada que colocaram lado a lado três representantes de peso de cada uma dessas categorias.
A seleção incluiu o já lendário Tesla Model S Plaid, o superesportivo híbrido Ferrari SF90 Stradale e o sempre afiado Porsche 911 Turbo S.
Cada um desses carros representa não só a tecnologia de sua motorização, mas também uma filosofia distinta sobre como entregar desempenho extremo.
À primeira vista, a ficha técnica parece apontar uma vitória garantida para o Tesla. Com seu torque instantâneo e tração integral elétrica, o Model S Plaid arranca como um foguete.
Já o Ferrari SF90, com seus 1.000 cavalos combinados entre motor V8 biturbo e três motores elétricos, promete buscar o Tesla no topo da reta.
Mas o que mais chama atenção nesse embate é o Porsche 911 Turbo S, o único com motor 100% a combustão e aspirado, que surpreende mesmo com menos potência e tração apenas traseira.
Apesar de ser o menos potente dos três, o Porsche compensa com engenharia refinada, baixo peso e entrega de potência constante e progressiva. O resultado? Ele não fica muito atrás na linha de chegada, provando que potência não é tudo quando se tem equilíbrio e dinâmica invejáveis.
Em números absolutos, os três completam a meia milha separados por menos de um ônibus de distância — um feito impressionante, considerando as diferenças brutais de construção, preço e concepção.
O Tesla Plaid continua sendo referência nas arrancadas curtas, com tempos absurdamente baixos, mas vê adversários se aproximando, inclusive outros elétricos como o novo Porsche Taycan Turbo GT.
O Ferrari, por sua vez, une o melhor dos dois mundos, mostrando como a eletrificação pode aprimorar, e não apenas substituir, a experiência esportiva.
A verdadeira conclusão dessas disputas? Independentemente da motorização, vivemos uma era de ouro para os carros de alta performance.
Nunca houve tantas opções tão diferentes e igualmente competentes. Só falta agora essas tecnologias encontrarem um caminho para versões mais acessíveis — afinal, nem todo mundo pode gastar o preço de um apartamento num carro rápido.
Mas se há uma certeza, é que a guerra entre elétricos, híbridos e combustão está só começando — e quem ganha com isso somos nós, os entusiastas.
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