
A Tesla já enfrentou críticas de todos os lados com o Cybertruck, seja por peças desalinhadas, queda brusca no valor de revenda ou polêmicas com testes de reboque.
Mas agora a picape voltou aos holofotes por um motivo completamente inesperado: foi pendurada no ar usando apenas cola. Isso mesmo.
Em um vídeo recente no canal JerryRigEverything, o influenciador mostra o Cybertruck sendo erguido por um guindaste com 3 toneladas penduradas por uma área de cola com pouco mais de seis centímetros.
Esse “truque” teve um objetivo claro: testar a resistência da cola estrutural utilizada em reparos recomendados pela própria Tesla. Meses antes, o mesmo Cybertruck havia sofrido uma falha no reboque, com o engate se desprendendo da estrutura traseira durante um teste extremo.
Em vez de ser considerado perda total, o veículo foi reparado seguindo o protocolo oficial da Tesla — substituindo a seção quebrada da gigacasting e colando uma nova peça com o adesivo Fusor 2098.
Esse adesivo, após curado, é capaz de suportar até 3.190 psi (libras por polegada quadrada), ou seja, o suficiente para manter suspenso um Cybertruck inteiro.
A peça colada foi colocada à prova ao sustentar o peso completo da picape, e o resultado impressionou. A pergunta que fica é: isso é genial ou assustador?
Pode parecer absurdo, mas esse tipo de reparo com adesivo estrutural já virou rotina na indústria automotiva moderna. Não só a Tesla, mas todas as grandes montadoras utilizam adesivos de alta resistência para unir diferentes materiais com precisão e durabilidade.
Além de distribuírem melhor as cargas de impacto, esses adesivos evitam corrosão e mantêm a integridade dos componentes — muitas vezes superando a resistência de soldas tradicionais.
No entanto, para que esse tipo de reparo funcione, ele precisa seguir à risca o que diz o manual do fabricante.
A Tesla, por exemplo, exige que só oficinas certificadas façam esse tipo de trabalho, com peças originais, cola dentro da validade e aplicação milimetricamente precisa, do tipo e espaçamento dos rebites ao preparo da superfície.
E aí entra um dilema: se o seu seguro promete devolver o carro ao “estado original”, colar uma peça estrutural seria suficiente? A Tesla diz que sim, que o reparo atende (ou até supera) os padrões de fábrica — desde que seja feito corretamente.
Ainda assim, fica no ar a dúvida: será que o Cybertruck colado resistiria ao mesmo teste que destruiu a peça original? O canal promete mostrar essa resposta em breve.
De qualquer forma, o vídeo virou viral e reacendeu um debate importante: será que o futuro da reparação automotiva é mais cola e menos solda? Se depender da Tesla, a resposta já chegou. E está bem grudada.
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