Ele chegou a ser cogitado para o Brasil, mas a escolha acabou recaindo em um irmão maior e mais novo, melhor adaptado às necessidades locais. De qualquer forma, se tivesse vindo, seria um interessante substituto para o Etios e tornaria a Toyota ainda mais popular por aqui.
Estamos falando do Toyota Raize, um SUV subcompacto de 4,00 m de comprimento e 2,52 m de entre eixos, que é equivalente aos Kia Sonet, Hyundai Venue, Nissan Magnite e Renault Kiger, entre outros.
Mesmo fora do Brasil, o Raize é oferecido em alguns países da América Latina e sua presença não passou despercebida para o Latin NCAP, que capturou a versão oferecida na região para um teste de segurança e o resultado foi péssimo.
Na avaliação do instituto independente, o Toyota Raize fracassou ao receber somente uma estrela. O modelo, com apenas dois airbags, ofereceu boa proteção para os ocupantes em impacto frontal.
Impressionantemente, mesmo sem airbags laterais, ele ofereceu proteção boa em impacto lateral, apenas com proteção marginal do peito. Por não dispor de bolsas infláveis nas laterais, não foi realizado o teste de colisão contra poste.
Sem oferecer detector de pedestres e frenagem automática de emergência, assim como proteção marginal no efeito chicote (pescoço), o Raize perdeu muitos pontos e teve proteção de adulto de 41%, proteção de crianças de 72%, pedestres de 59% e sistema de segurança de 59%.
Com isso, o Latin NCAP se sentiu decepcionada com a Toyota, por oferecer um produto com proteção abaixo do padrão. O SUV é fabricado na Indonésia, mas segue o padrão global da marca, o que é notado pela estrutura resistente.
O problema é a falta de itens como as bolsas infláveis laterais e de cortina, assim como a falta de detector de pedestres e frenagem automática, que representam mais da metade da pontuação máxima, levando a resultados como esse.
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