
Depois de anos de especulação, flagras em testes e aparições no Festival de Goodwood, a Toyota finalmente revelou seu novo superesportivo: o GR GT.
O modelo chega com a missão de suceder espiritualmente dois ícones da marca — o lendário 2000GT e o memorável Lexus LFA.
Apresentado como novo topo de linha esportivo da Toyota, o GR GT marca um momento histórico para a marca japonesa.
E não é à toa: segundo a própria Toyota, o carro representa um “Shikinen Sengu automotivo” — referência a um ritual japonês ancestral de reconstrução que simboliza continuidade, renovação e legado.
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O destaque técnico fica por conta do inédito motor 4.0 V8 biturbo, o primeiro V8 twin-turbo de produção da Toyota.
Com arquitetura hot-vee, projeto superquadrado e cárter seco, o motor promete altas rotações e desempenho de pista.
A potência estimada é de 641 cv e 88,5 kgfm de torque, embora esses números ainda possam subir.
Essa unidade a combustão será combinada a um sistema híbrido leve, com gerador-motor acoplado à transmissão automática de oito marchas com embreagem úmida, localizada no eixo traseiro.

Esse layout permite melhor equilíbrio de massas e distribuição de peso, favorecendo a dirigibilidade.
A estrutura do carro também é completamente nova e representa a primeira carroceria da Toyota feita inteiramente em alumínio.
Graças a técnicas avançadas de fixação e peças fundidas de grande porte, o chassi oferece alta rigidez com baixo peso.
As chapas da carroceria combinam alumínio e fibra de carbono para manter a leveza sem comprometer a robustez.

Nas suspensões, o GR GT utiliza conjunto de braços duplos em alumínio nas quatro rodas — mesmos componentes usados na versão de corrida, a GR GT3, apresentada simultaneamente.
O projeto foi desenvolvido com foco em resposta linear e controle absoluto, com apoio de pilotos profissionais e testes intensivos em pistas como Nürburgring, Fuji e simuladores internos da marca.
Nos freios, o modelo conta com discos de carbono da Brembo e pneus Michelin Pilot Sport Cup 2, reforçando o foco em performance extrema.

A aerodinâmica foi prioridade no design: o GR GT passou boa parte de seu desenvolvimento no túnel de vento, visando máxima eficiência e mínima necessidade de ajustes para uso em competições.
A posição de dirigir também foi pensada para a pista, com comandos próximos ao piloto e visibilidade otimizada.
As dimensões reforçam o visual imponente: são 4,78 metros de comprimento, 2,05 m de largura e apenas 1,09 m de altura — com peso total inferior a 1.750 kg.

Embora a versão de rua traga um sistema híbrido, a versão de corrida GR GT3 será 100% focada no regulamento das pistas e deve disputar campeonatos internacionais a partir de 2026.
Com esse lançamento, a Toyota deixa claro que sua divisão Gazoo Racing não está interessada apenas em hot hatches e SUVs aventureiros.
A marca japonesa quer reafirmar sua posição entre os grandes nomes do automobilismo e da engenharia de supercarros.
E se depender do GR GT, a nova era de performance da Toyota está só começando.

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