
A Toyota registrou a Tacoma no INPI, Instituto Nacional de Propriedade Industrial, sendo o segundo registro de patente industrial (desenho) da montadora nesta semana.
A picape média Tacoma já tem alguns exemplares rodando no Brasil, mas apenas por importação independente, assim como a Tundra, a irmã do segmento grande.
Embora seja atraente a ideia da Tacoma por aqui, em especial na versão TRD, sua importação não deve ocorrer, uma vez que a Toyota definiu há muitos anos que o segmento de picapes aqui é da Hilux.

Fabricada na Argentina, a nossa picape média diesel da Toyota já até explora a ideia de uma versão esportiva, sugerindo que a marca não tem pretensões além do GR Corolla, embora pudesse fazê-lo.
Com o agronegócio mandando na economia do país, ter uma Tacoma TRD com as bençãos da Gazzo Racing seria bem atrativo para um público seleto no interior, que certamente deseja pôr as mãos em algo assim.
No registro do INPI, a Toyota Tacoma aparece tanto na versão XtraCab, a cabine estendida, quanto na DoubleCab, ou seja, a cabine dupla com visual customizado TRD.

A Tacoma, no entanto, não empolga na característica do motor, um quatro cilindros 2.4 Turbo com sistema híbrido na versão mais potente, que tem somente 330 cavalos diante de mais de quase 400 cavalos de uma Ranger Raptor, por exemplo.
Mesmo assim, fabricada em Apaseo el Grande, no estado de Tijuana, no México, a Tacoma entraria no país sem pagar os 35% de imposto de importação, dado o acordo entre Brasil e México.
O modelo, pouco mais robusto que a Hilux, já está em sua quarta geração e agora explora também a eletrificação com uma versão HEV dotada de bateria de níquel-hidreto metálico.
Com isso, a Tacoma Hybrid consegue um bom consumo de gasolina, antecipando o que deve acontecer com a Hilux, mas com diesel, nos próximos anos.

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