
O Toyota WiLL Vi é daqueles carros que parecem mais ter saído de um desenho animado do que de uma linha de produção.
Lançado no Japão em 2000, ele fazia parte de uma estratégia de marketing inusitada: a marca WiLL, que reunia produtos tão diversos quanto cerveja Asahi, geladeira Panasonic, desodorizador de roupas da Kao e pacotes de viagens da Kinki Nippon Tourist.
A ideia era atrair consumidores na faixa dos 20 e 30 anos, especialmente mulheres — mas o resultado nas ruas foi um fracasso comercial.
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O design era “neo retrô”, com laterais vincadas e vidro traseiro inclinado ao contrário, remetendo a modelos dos anos 1950 e 1960.
A proposta seguia a tendência global da época de revisitar o passado no estilo, mas o WiLL Vi dividiu opiniões desde o início.
Ainda assim, serviu de aprendizado para a Toyota no lançamento da marca Scion nos EUA — que, ironicamente, também não durou.

Este exemplar, importado do Japão para Vancouver, no Canadá, é baseado no Toyota Echo (Yaris) e mantém o motor 1.5 de quatro cilindros e câmbio automático de quatro marchas com tração dianteira.
O hodômetro marca pouco mais de 102 mil km (cerca de 64 mil milhas), e o carro conta com ar-condicionado, vidros elétricos e airbags frontais. O interior está em bom estado, com desgaste visível apenas no volante.
Segundo o anúncio, o carro tem título limpo e pode receber placas de colecionador. Por estar com mais de 25 anos, pode ser importado para os EUA sem restrições de emissões ou segurança.

O preço pedido é de 9.500 dólares canadenses (aproximadamente US$ 6.900), valor que coloca à prova o quanto um entusiasta está disposto a pagar por um carro tão raro quanto excêntrico.
Para colecionadores de modelos JDM curiosos ou fãs de designs fora do comum, este WiLL Vi é uma oportunidade de ter algo que certamente chamará atenção em qualquer encontro automotivo — seja pelo estilo “retrô errado”, seja pela história inusitada que carrega.



[Fonte: Jalopnik]
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