A General Motors pode enfrentar em breve uma nova greve em uma de suas fábricas mais antigas e a possibilidade já está aprovado pelo sindicato local, que já deu o sinal verde para o aviso de greve, legalmente obrigatório antes de uma paralisação.
Esta é a situação na fábrica de São José dos Campos, onde são feitas as Chevrolet S10 e Trailblazer, bem como motores. Os trabalhadores da unidade da GM, inaugurada em 1953, rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 1,85%, percentual abaixo dos 3,71% do INPC do período.
Assim, em assembleia, os empregados da GM no Vale do Paraíba aprovaram o aviso de greve, que serve como um alerta para a montadora resolver a questão até a próxima segunda-feira, dia 16 de setembro, quando o turno cruzará os braços.
Com um dia útil nas mãos, a GM pode ainda reverter a situação com uma nova proposta. A atual, rejeita, incluía fim da estabilidade no emprego de funcionários vítimas de lesões e doenças do trabalho, bem como o congelamento do piso salarial.
Valmir Mariano, presidente em exercício do sindicato, disse ao site Auto Data: “Ao apresentar esta proposta extremamente rebaixada, a GM desrespeita os trabalhadores. Os metalúrgicos da fábrica têm histórico de luta e organização. Não engoliremos essa afronta”.
Com 3.250 unidades, a planta da GM recentemente admitiu reabrir um turno para aumento da produção da picape S10, que foi ultrapassada pela argentina Ford Ranger pela primeira vez em muito tempo e com larga vantagem nos números atuais.
A instalação já vem de outras paralisações recentes e a situação por lá nunca parece resolvida, com as demais unidades da GM e no estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul esteja um pouco melhor agora, com os recentes investimentos anunciados. A empresa não se pronunciou sobre a situação em São José dos Campos.
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