A BYD está em franca expansão na Europa e quer fincar raízes profundas por lá. Para isso, quer um time de executivos que conheça bem a região, de modo a entender o cliente europeu e ampliar suas vendas por lá.
A ex-chefe da Stellantis no Reino Unido, Maria Grazia Davino, é uma das contratadas e possui alto conhecimento em carros elétricos. Ela deixou o cargo da Stellantis em 18 de setembro e é a terceira da empresa a mudar para a BYD.
Outro executivo da Stellantis que mudou de lado foi o ex-vice-presidente de vendas da Stellantis para a Itália, Alessandro Grosso. Também saiu e foi para a BYD, Alberto De Aza, chefe da Peugeot na Espanha e em Portugal.
De Aza muda de empresa, mas não muda de países, mantendo-se nos dois estados da Península Ibérica, mas no comando da BYD. Isso mostra como a marca chinesa pretende manter a familiaridade para o executivo das regiões onde atuavam na Stellantis.
Isso facilita o entendimento da região onde a BYD atuará. Essas aquisições da BYD foram influenciadas por Alfredo Altavilla, consultor especial da BYD para a Europa.
Ele era chefe regional da antiga Fiat-Chrysler na região e conhece os caras certos para o que a chinesa quer. No entanto, a BYD não está agressivamente contratando, já que é a Stellantis que está dispensando executivos.
Carlos Tavares, no processo de enxugamento da Stellantis, está incentivando a saída de funcionários para empregos melhores e a BYD não está perdendo tempo em contratar.
Na Europa, a BYD tem planos de construir fábricas na Hungria e na Turquia, de modo a driblar a sobretaxa da União Europeia sobre carros elétricos chineses.
Por aqui, a BYD se apoia no consultor especial Alexandre Baldy, que é bem atuante junto ao governo federal e também da Bahia.
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