Unidades do Model Y usados no serviço Robotaxi são bem diferentes dos Teslas vendidos aos consumidores

tesla robotaxi (2)
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A Tesla começou a operar seu aguardado serviço de robotáxi, mas, como era de se esperar vindo de Elon Musk, a estreia vem com mais mistério do que transparência.

O serviço, ainda restrito e em fase de testes, utiliza modelos do SUV Model Y modificados discretamente, todos acompanhados por um funcionário da empresa sentado silenciosamente no banco dianteiro.

Nada de volante girando sozinho em um carro vazio, ao menos por enquanto.

Musk já declarou publicamente que os robotáxis são exatamente iguais aos Model Y que qualquer consumidor pode comprar.

Mas, segundo informações reveladas pela Business Insider , não é bem assim.

tesla robotaxi (1)
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Os carros fazem parte de um projeto interno batizado de “Halo” e contam com diversas adaptações específicas para a operação autônoma, ainda que externas e pouco perceptíveis.

Entre os destaques das modificações estão câmeras com sistema autolimpante e proteções adicionais para evitar danos, o que é compreensível, já que o sistema da Tesla depende exclusivamente da visão computacional para navegar.

Além disso, cada veículo conta com dois módulos de telecomunicação, ambos fornecendo dados precisos de GPS e permitindo que operadores humanos assumam o controle remotamente caso necessário.

Embora essas mudanças possam parecer simples, elas são muito importantes para o funcionamento seguro dos robotáxis.

tesla atualizacao model s x (4)
tesla atualizacao model s x (4)

Dobrar o número de sistemas de comunicação, por exemplo, garante redundância — um conceito essencial quando se fala em veículos autônomos transportando pessoas pelas ruas.

O curioso é que, mesmo com essas atualizações, Musk optou por declarar que os veículos eram “iguais” aos de produção, talvez numa tentativa de mostrar que a Tesla já tem tecnologia de ponta nas ruas.

No entanto, essa falta de transparência pode causar estranhamento, especialmente entre os entusiastas da marca que esperavam um nível maior de abertura.

O que importa de verdade, no fim das contas, é que os passageiros possam se sentir mais seguros.

E há chances reais de que essas tecnologias extras — como as câmeras protegidas e os sistemas redundantes — eventualmente cheguem aos modelos vendidos para o público geral.

O julgamento final, claro, ficará com o consumidor.



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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 20 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.