
A segurança dos automóveis evoluiu muito nos últimos 40 anos e, de lá para cá, os sistemas de segurança e também as estruturas das carrocerias se tornaram mais resistentes às colisões de trânsito, garantindo assim a sobrevivência dos ocupantes.
Mesmo assim alguns ainda buscam entender como essa evolução se deu ao longo do tempo e a prova mais prática de atestar como os carros de 40 anos atrás eram realmente inseguros é através do famoso crash test, como fizeram com um Volkswagen Golf de segunda geração, vendido nos anos 80.
Tendo sido produzido entre 1983 e 1992, o Volkswagen Golf de segunda geração foi um automóvel emblemático e um dos mais produzidos no mundo à época, sendo conhecido por sua frente simples com faróis redondos, mas com porte que permitia bom espaço interno e bagageiro generoso.
O pessoal da empresa Deca da Alemanha não especificou o ano exato e nem a versão deste golfe dos anos 80, todavia ele é um modelo padrão da época e o teste foi realizado em uma velocidade de 64 km/h e contra uma barreira deformável de 40% de contato frontal.
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Apesar de o Volkswagen Golf ter sido um dos carros mais vendidos da época, sendo o mais vendido da Europa, o resultado foi um dos mais terríveis que você pode imaginar, haja vista que sua carroceria desintegrou-se até a cabine do motorista, chegando mesmo a arrancar a cabeça do dummie.
A deformação da carroceria foi tão intensa que a coluna A e também a porta dianteira foram completamente destruídas, assim como também a coluna de direção e o volante, que antes disso arrancou a cabeça do dummie.
Embora a Volkswagen tivesse, como ainda tem na Alemanha, um laboratório de testes veiculares para medir a segurança de seus carros, que inclusive existia aqui também no Brasil na mesma época, de nada adiantava, já que as montadoras se balizavam pelo padrão de segurança dos anos 80.
Como os padrões de segurança evoluíram com o tempo e até mesmo de modo governamental, as montadoras nos anos 80 trabalhavam com o que havia sido autorizado e assim infelizmente, carros como golfe de segunda geração não poderiam ser de fato seguros. Hoje, mesmo no mercado brasileiro, a marca alemã geralmente conquista 5 estrelas em testes como Latin NCAP.
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