
Se você é do tipo que sente calafrios só de pensar em engatar a marcha ré enquanto o carro está em movimento para frente, saiba que você não está sozinho.
Mas, graças à ousadia do canal russo Garage 54 no YouTube, agora temos uma resposta prática — e caótica — para essa curiosidade mecânica.
E ela vem cortesia de um Toyota Corolla dos anos 90, que, surpreendentemente, resistiu mais do que qualquer um esperava.
Dessa vez, os malucos da Garage 54 deixaram os Ladas de lado para sacrificar um honesto Corolla antigo, daqueles que fizeram a fama da Toyota em confiabilidade.
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O experimento? Engatar ré com o carro em movimento e ver até onde o câmbio aguentaria.

Para a surpresa geral, na primeira tentativa em baixa velocidade, o motor apenas apagou.
Nenhuma explosão, nenhum barulho apocalíptico — só silêncio e o motor desligado, o que talvez diga mais sobre o estado cansado do carro do que sobre algum sistema de proteção real.
Na segunda e terceira tentativas, já com mais velocidade, o carro simplesmente parou e começou a andar para trás.
Sem trancos violentos, sem câmbio se despedaçando — apenas uma desaceleração bruta e o carro assumindo a ré.
E isso numa estrada de terra, onde a falta de aderência ajuda a reduzir o esforço sobre os componentes mecânicos.
O teste mais tenso veio depois: colocar o carro em “P” (Park) enquanto ainda estava andando para frente. Nesse caso, o barulho característico de catraca foi inevitável.
O som metálico que muitos já ouviram por acidente é o tal do “parking pawl”, uma trava que tenta se encaixar nos dentes do eixo de saída da transmissão.
Quando a velocidade é alta, ela não consegue parar o carro de imediato, e o resultado é uma sequência de estalos assustadores até finalmente travar o veículo.
Mas o verdadeiro massacre mecânico aconteceu quando os russos decidiram fazer o caminho contrário: andar para trás e, em movimento, engatar Drive.
Quem já tentou isso sabe que é uma variação do infame “neutral drop”, famoso entre adolescentes com carros automáticos tentando fazer burnout.
O Corolla aguentou duas tentativas até começar a dar sinais de fraqueza. Na terceira, com a ré no talo, algo finalmente cedeu.
A transmissão começou a falhar, as marchas pararam de responder, e até a posição Park parecia querer mover o carro para frente.
A lição é clara: o velho Corolla resistiu além do imaginável, mas no fim, quebrou. Hoje em dia, carros modernos simplesmente não permitem esse tipo de abuso.
Sistemas eletrônicos bloqueiam comandos suicidas e ignoram ordens absurdas do motorista. Mas em veículos antigos, sem esses bloqueios, o risco é real — e caro.
Se você estiver ao volante de um carro mais velho, talvez seja melhor conter a curiosidade e deixar essas loucuras para o pessoal do YouTube.
Porque uma transmissão nova, diferente do Corolla do Garage 54, dificilmente vai sair barata — e provavelmente não vai aguentar tanto tranco assim.
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