
Um vídeo publicado no TikTok desencadeou uma onda de indignação online e levou à demissão de um vendedor de carros da concessionária Zeigler Honda of Racine, no estado de Wisconsin, nos Estados Unidos.
O funcionário em questão, identificado como Kenny Rua, usou a rede social para fazer uma postagem controversa que viralizou e colocou em xeque a reputação da empresa.
No vídeo, Kenny aparece sorrindo, acompanhado da legenda:
“Você parece mais feliz… obrigado, acabei de vender um carro para uma mãe solteira por $10.000 acima do preço sugerido.”
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A publicação, feita através do perfil @KennySelllss (que foi excluído após a repercussão), rapidamente circulou pelas redes sociais, acumulando milhares de visualizações, curtidas e, principalmente, críticas.
Diversos internautas acusaram o vendedor de se orgulhar de explorar uma cliente em situação vulnerável, o que motivou uma avalanche de avaliações negativas e comentários indignados nos canais oficiais da concessionária.
Diante da repercussão, a Zeigler Honda of Racine emitiu uma nota pública no Facebook negando que o conteúdo do vídeo refletisse a prática real da empresa.
Segundo a publicação, o vídeo foi feito como uma tentativa de humor, mas ultrapassou os limites da responsabilidade profissional.
“Embora valorizemos a liberdade de expressão, mantemos nossos colaboradores em padrões elevados de decência, veracidade e serviço. Esses valores não foram respeitados nesta situação,” diz um trecho da nota.
Mesmo com a justificativa inicial de que o vídeo teria sido apenas uma piada, a concessionária decidiu tomar medidas mais severas.
No dia 4 de agosto, a emissora local CBS 58 confirmou a demissão de Rua e divulgou o seguinte comunicado oficial por parte da empresa:
“Com efeito imediato, a Zeigler Honda of Racine decidiu encerrar o vínculo com o vendedor responsável pelo recente vídeo no TikTok, que representou falsamente nossas práticas de vendas, independentemente de sua intenção.
Suas ações não refletem os valores que defendemos como concessionária e como comunidade de profissionais.”
Representantes da empresa recusaram entrevistas presenciais e optaram por não comentar além do que foi exposto na nota oficial.
O caso levanta debates sobre a responsabilidade de profissionais nas redes sociais e os limites do humor quando se trata de questões éticas no atendimento ao consumidor.
Mesmo que o vídeo tenha sido interpretado como uma “brincadeira”, o público não reagiu bem à ideia de um vendedor zombando de práticas que, na vida real, causam prejuízos e abusos a consumidores — especialmente aqueles em situação de fragilidade, como mães solteiras.
Além disso, o episódio serve como alerta para empresas que buscam preservar a imagem da marca diante de uma audiência cada vez mais atenta, crítica e vocal nas redes sociais.
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