O cenário político cada vez mais exposto de Elon Musk começa a refletir negativamente sobre sua imagem e, por extensão, sobre a Tesla.
Embora o bilionário não demonstre abertamente estar preocupado, a reação do público tem ganhado força, especialmente à medida que as vendas globais da montadora recuam e críticas crescem por todos os lados.
Entre os protestos mais simbólicos e dramáticos, um dos mais comentados nos últimos dias veio do Reino Unido, protagonizado por Ken, um veterano de 98 anos da Segunda Guerra Mundial.
Em um vídeo recentemente publicado no YouTube, ele acusa Musk de endossar ideias fas*cis*tas, especialmente após o CEO da Tesla ter amplificado discursos de partidos de extrema-direita na Europa, além de expressar apoio a Donald Trump nos Estados Unidos.
“Eu me lembro do fas*cis*mo da primeira vez”, diz Ken no vídeo.
“E acredito que ele está voltando. Elon Musk, o homem mais rico do mundo, está usando seu imenso poder para apoiar a extrema-direita na Europa, e seu dinheiro vem dos carros da Tesla.”
Para expressar sua indignação, Ken escolheu uma forma de protesto absolutamente literal: esmagou um Tesla Model 3 azul usando um tanque Sherman — o mesmo modelo utilizado pelas forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial.
O vídeo, gravado em um campo britânico, mostra o Model 3 com uma placa traseira personalizada que diz tudo. Em poucos segundos, o tanque avança sobre o capô do carro elétrico, passa pelo teto e finaliza esmagando a traseira do veículo.
Apesar de o Tesla Model 3 ser reconhecido como um dos carros de produção mais seguros do mundo, nenhum teste de impacto poderia prepará-lo para a brutalidade de um blindado de guerra com quase 40 toneladas.
O ato foi claramente simbólico e intencional, ecoando uma mensagem direta: “Já esmagamos o fas*cis*mo antes e vamos esmagá-lo novamente”, declarou Ken ao final do vídeo.
Esse tipo de protesto destaca a crescente tensão entre a figura pública de Musk e a percepção de seus valores políticos em diversos países.
Enquanto isso, a Tesla enfrenta quedas significativas em vendas na Europa e em outros mercados estratégicos, indicando que a associação da marca com a imagem polêmica do CEO pode estar começando a cobrar um preço real.
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