A Volkswagen e a Xpeng fecharam um acordo para a utilização da plataforma modular elétrica CEA do fabricante chinês, a partir de 2026. Isso significará uma compra de participação no fabricante asiático.
Pelo acordo, a VW investirá US$ 700 milhões na Xpeng Inc. e isso lhe dará 4,99% das ações da empresa, além do direito de desenvolver uma variante da plataforma CEA (Common Electric Architecture).
Com isso, a VW tem agora sua quarta joint-venture na China, com 50% de participação nas empresas FAW-VW, SAIC-VW, JAC-VW e agora com a Xpeng-VW, porém, esta com menos de 5% de participação.
Não se sabe até onde isso levará a VW, mas futuras aquisições de ações podem ocorrer na medida que a reação dos alemães diante dos resultados que virão.
A previsão é os primeiros carros da Volkswagen com a plataforma CEA apareçam a partir de 2026, que “serão equipados com software e hardware de última geração”.
A VW toma essa decisão após ver as vendas de seus carros elétricos caírem num mercado de veículos desse tipo, que subiu 20% na China. Para recuperar o terreno perdido, a montadora trocou o chefe da Audi após queda contínua de vendas.
Longe da Xiaomi, a Xpeng hoje tem uma linha de quatro modelos, sendo dois SUVs nas formas dos modelos G3 e G9, com dois sedãs bem estilosos: P5 e P7.
A Xpeng usa uma base de dados com fusão de informações em processador ultrarrápido, integrando informações de 32 sensores, incluindo o radar laser LiDAR.
Atuando no segmento premium, a Xpeng usa várias tecnologias como condução semiautônoma de Nível 3, bem como conexão 5G, reconhecimento facial e sistemas que trazem a até a internet das coisas ao motorista.
Isso, obviamente, tem um preço e não é barato, mesmo para a realidade chinesa. Assim, pelo movimento da VW como grupo, possivelmente o primeiro alemão com base chinesa deve ser um carro da Audi.
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